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O Novo Dogma da fé. A prostituição da Nova Igreja com Israel. Parte I.


Neste artigo traduzimos e adaptamos, completando com comentários e declarações, dois artigos publicados no blog da Radio Cristiandad. O primeiro sob o título de '' Confirmado: el holocausto sería verdad de fe'', e o segundo sob o título de ''El nuevo Dogma''. Vamos primeiramente à tradução adaptada dos dois artigos e em seguida os comentários.

1- Confirmado: O Holocausto seria uma verdade de fé.
Ao menos assim nos obrigam a crer os que estão dizendo as coisas na Nova Igreja.

O Grande Rabino da França, Gilles Bernheim, interveio este sábado no debate pela reabilitação de Williamsom por parte de Bento XVI ao qualificar de ''declarações abjetas'' (indignas, desprezíveis, torpe) as do polêmico bispo em uma entrevista publicada pelo diário ''Le Monde''.
Bernheim lançou ademais neste meio de comunicação uma pergunta: ''Como poderia ignorar o Papa(sic) o negacionismo de Mgr. Williamson? Se o levantamento da excomunhão é um convite à reconciliação, como reconciliar-se com quem se excluiu da cristandade por suas declarações?''.( Ou seja, que o negar as câmaras de gás se colocou fora da cristandade)

''Que ocorrerá se os quatro bispos que já não estão excomungados continuam rechaçando o Vaticano II e a Nostra Aetate'', acrescentou o Grande Rabino em alusão à declaração de 1965 na qual a Igreja Católica [quer dizer, hereges se passando por católicos] afirmou que o vínculo histórico entre cristãos e judeus e que selou a reconciliação entre ambas confissões.

O Shoah [Holocausto] e a Nostra Aetate....Dogmas de fé da Nova e renovada visão romana.

2- O Novo Dogma.
O Shoa [Holocausto], verdade de fé?

Confesso minha ignorância. Não sabia que acrescentaram um novo artigo ao Credo. Eu não sabia, na verdade, até que li a edição cotidiana do diário oficial ou oficioso da Santa Sé, ''L'Osservatore Romano'', de 26-27 de janeiro passado. Ali em primeiro plano, baixo o título um livreto equivocado (bajo el título Un libreto equivocado), que leva as iniciais de Carlo di Cicco, sub-diretor do diário, encontrei o seguinte parágrafo: ''Da aceitação do Concílio descente necessariamente um límpida posição sobre o negacionismo ( se refere a negação do holocausto judeu). A declaração Nostra Aetate, que representa a mais autorizada revisão católica a respeito do hebraismo, deplora 'os ódios, as perseguições e todas as manifestações do antisemistismo dirigidas contra os hebreus em qualquer tempo e por seja quem for'. Se trata de um ensinamento não opinável para um católico.''

Vamos por partes. A Santa Sé[hoje ocupada por infiéis] levantou a excomunhão a quatro bispos pertencentes à Fraternidade São Pio X, consagrados em 1989 por Mgr. Marcel Lefebvre e excomungados por João Paulo II. A medida causou uma onda de indignação em altos círculos judaicos porque um dos quatro bispo, Mgr. Richard Williamson [R+C ?], em declarações para uma televisão sueca, há alguns meses, colocando em dúvida a versão oficial do Holocausto judeu, o qual o prelado haveria incorrido - segundo o ditame daqueles círculos judaicos - no ''negacionismo'', ao parecer uma espécie de heresia secular contraria ao dogma inviolável do Shoah.

Portanto, se o Papa[sic] volta a admitir na comunhão da Igreja a quem incorre tão claramente em ''negacionismo'', não deixa senão de concluir que o próprio Bento XVI endossa o ''nagacionismo'' ou ao menos o tolera. Isto significa, eo ipso, apagar o Concílio Vaticano II, com a Nostra Aetate incluida, abjurar do diálogo com os judeus e voltar às caminhadas pré-conciliares. Nem mais nem menos, tal é o raciocínio dos judeus. Não pode nos surpreender. Eles negam a Cristo. Rechaçam, com violenta obstinação, qualquer proposta de conversão. Não querem o Mesías. ''Veio aos seus e os seus não o receberam''. As palavras do Evangelho de São João seguem ali, cravadas no mistério da história.

Mas, os católicos? Se supõe que estamos obrigados a discernir. Precisamente, o que o articulista do ''L'Osservatore Romano'' não faz. Pra começar, não é certo que derive que os ensinamentos do Concílio se derive posição alguma sobre o chamado ''negacionismo'' se por tal se entende a apreciação - sempre opinável - de um ato histórico que em si mesmo está reservado à competência da ciência histórica. Menos ainda pode se pretender que essa posição resulte ''não opinável para um católico'' como se tratasse de uma verdade de fé ou de moral. Será que agora o Shoah, na sua versão oficial, é um dogma de fé? Acaso questionar ou negar mediante o método de ciências históricas um fato histórico constitui um atentado aos ensinamentos infalíveis do Magistério?

Curioso. Em uma época em que tudo é opinável, em que não se sanciona a quase nada, em que correm dentro da Igreja[sic] as mais variadas propostas teológicas, litúrgicas e pastorais sem o menor cuidado pela ortodoxia, viemos a saber que um católico não pode comentar livremente sobre um fato histórico. Ademais, me dizia um amigo, bom cristão, humilde e devoto: ''Mas....como? Os judeus negam a Cristo e nada, na Igreja[sic], é dito e segue adiante com o diálogo e a amizade. Mas se um bispo nega o holocausto em diálogo se corta e se acaba a amizade. E então?

Mas afinal, que pretendem nossos ''irmãos maiores'' tão fielmente apoiados por não poucos católicos, esses católicos ''mistongos''[de pouco valor, pobre] como os definiu Castellani? Primeiro nos fizeram renunciar ao deicídio. Depois nos obrigaram a lhes pedir perdão por haver contribuído com o antisemitismo em ''épocas obscuras da Igreja''. Agora, ao que parece, estão indo mais além. Logo escutaremos em nossos templos a nova versão ampliada do Credo: '' Creio no perdão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna e no Shoah [Holocausto]. Amém''.

Mario Caponnetto.

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