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Juramento Papal, Papa Santo Agatão, ano 678 d.C.


Juramento feito por todos os Papas no dia de sua coroação:

"EU PROMETO não diminuir ou mudar nada daquilo que encontrei conservado pelos meus probatíssimos antecessores e de não admitir qualquer novidade, mas de conservar e de venerar com fervor, como seu verdadeiro discípulo e sucessor, com todas as minhas forças e com todo empenho, tudo aquilo que me foi transmitido.

De emendar tudo quanto esteja em contradição com a disciplina canônica e de guardar os sagrados Cânons e as Constituições Apostólicas dos nossos Pontífices, os quais são mandamentos divinos e celestes, (estando Eu) consciente de que deverei prestar contas diante do (Teu) juízo divino de tudo aquilo que eu professo; Eu que ocupo o teu lugar por divina designação e o exerço como teu Vigário, assistido pela tua intercessão. Se pretendesse agir diversamente, ou de permitir que outros o façam, Tu não me serás propício naquele dia tremendo do divino juízo... (pp.43 e 31).

Portanto , nós submetemos ao rigoroso interdito do anátema , se porventura qualquer um, ou nós mesmos, ou um outro, tiver a presunção de introduzir qualquer novidade em oposição à Tradição Evangélica, ou à integridade da Fé e da Religião, tentando mudar qualquer coisa concernente à integridade da nossa Fé, ou consentindo a quem quer que seja que pretendesse fazê-lo com ardil sacrílego."

Texto Original latino

"EGO PROMITTO nihil de traditione quod a probatissimis praedecessoribus meis servatum reperi, diminuere vel mutare, aut aliquam novitatem admittere; sed ferventer, ut vere eorum discipulus sequipeda, totia viribis meis conatibusque tradita conservare ac venerari.

Si qua vero emerserint contra disciplinam canonicam, emendare; sacrosque Canones et Constituta Pontificum nostrorum ut divina et coelestia mandata, custodire, utpote tibi redditurum me sciens de omnibus, quae profiteor, districtam in divino judicio rationem, cuius locum divina dignatione perago, et vicem intercessionibus tuis adjutus impleo. Si praeter haec aliquid agere praesumsero, vel ut praesumatur, permisero, eris mihi, in illa terribili die divini judicii, depropitius (...)

Unde et districti anathematis interdictionis subjicimus, si quis unquam, seus nos, sive est alius, qui novum aliquid praesumat contra huiusmodi evangelicam traditionem, et orthodoxae fidei Christianaeque religionis integritatem, vel quidquam contrarium annintendo immutare, sive subtrahere de integritate fidei nostrae tentaverit, vel auso sacrilego hoc praesumentibus consentire.”

Papa Santo Agatão, ano 678 d.C.

(do: "Liber Diurnus Romanorum Pontificum", pp 54, 44, P.L. 1 a 5).



Bula "Cum ex Apostolatus officio" - Fonte do Cânon 188 no Codex Iuris Canonici de 1917




Tomado de Doctoris Angelici
Fontes do Cânon 188
As fontes do Código de Direito Canônico de 1917 se subdividem em quatro categorias:
1º Categoria
Corpus Iuris Canonici.
Este trabalho monumental foi compilado entre 1140 e 1500 e atualmente é composta por seis obras menores. As seis partes constitutivas do Corpus Iuris Canonici são:

Concórdia Canonum discordantium (de Graciano)
Libri quinque Decretalium Gregoriani IX (Papa Gregório IX)
Liber Sextus (Papa Bonifácio XIII)
Clementinae (Papa Clemente V)
Extravagantes Joannis XXII
Extravagantes comunas
Concílio de Trento
3º Categoria:
Escritos dos Pontífices Romanos
4º Categoria:
Cúria Romana
Todas as fontes do CIC estão publicadas em uma outra obra paralela intitulada: Codicis Iuris Canonici Fontes, de autoria do Cardeal Pietro Gasparri. A obra consta de nove volumes, sendo que está subdividida da seguinte forma:
Fontes I (Concílios Ecumênicos e Pontífices Romanos)
São Clemente I até Bento XIV (de 1745)

Fontes II (Pontífices Romanos)
Bento XIV (de 1746) até Pio IX. (1865)

Fontes III (Pontífices Romanos)
Pio IX (em 1867) até Bento XV
Fontes IV (Cúria Romana)
S. C. S. Off. ...........................Sacra Congregatio Sancti Ofício
S. C. Ep. al. Reg. ..................Sacra Congregatio Episcoporum et regularium

Fontes V (Cúria Romana)
S. C. Consist. ........................ Sacra Congregatio Consistorialis
C. de S. Sacramentis ........... Sacra Congregatio de Sacramentis
S. C. C. ................................... Sacra Congregatio Concilii (até 1760)

Fontes VI (Cúria Romana)
S. C. C. .......................................... Sacra Congregatio Concilii (após 1761)
S. C. super Statu regularium ...... Sacra Congregatio super Statu regularium
C. de S. religiosis .......................... Sacra Congregatio de religiosis

Fontes VII (Cúria Romana)
S. C. Prop. Fide .............................. Sacra Congregatio de Propaganda Fide
S. C. Indulg. ................................... Sacra Congregatio indulgentiis Sacrisque Reliquiis Praeposita
S. C. Indic. ..................................... Sacra Congregatio índex
S. R. C. ........................................... Sacra Congregatio Rituum (até 1790)

Fontes VIII (Cúria Romana)
S. R. C. ................................................ Sacra Congregatio Rituum (de 1804)
S. C. Caeremonial. ............................. Sacra Congregatio Caeremonialis
S. C. pró Neg. Eccles. Extraordin. ... Sacra Congregatio pro Negotiis Ecclesiasticis Extraordinariis
S. Studiorum C. ................................. Sacra Congregatio Studiorum
C. de S. Seminariis ....................Sacra Congregatio de Seminariis et de Studiorum Universitatibus
S. poenit. ............................................ Sacra Poenitentiaria Apostolica
Secret. Status ................................... Secretaria de Suae Sanctitatis
Secret. Brevium ................................ Secretaria Brevium Apostolicorum
............................... Variae Regulae servandae na Cúria Romana
Vicariatus Urbis ............................... Vicariatus Urbis
Fontes IX (Corpus Iuris Canonici e Livros Litúrgicos)
Livros Litúrgicos:
Missale Romanum (dividido em títulos, capítulos e números),
Pontifical Romano (organizado por títulos),
Caeremoniale Episcoporum (expostas em livros, capítulos e números) e a
Rituale Romanum


Pode agora alguém ser anglicano e católico ao mesmo tempo?



Pe. Peter Scott
A Constituição Apostólica de 4 de novembro do Papa Bento XVI abriu uma nova via para os anglicanos “serem recebidos, também corporativamente, na plena comunhão católica” (Anglicanorum coetibus). Trata-se de novo e revolucionário tratamento do problema dos “irmãos separados”, tratamento considerado por alguns o lance mais ousado da Igreja desde a Reforma.
A novidade aqui é que os anglicanos passam a ser tratados da mesma forma que os cismáticos ortodoxos orientais quando estes retornam à verdadeira Igreja. Ser-lhes-á permitido manter a identidade anglicana ao mesmo tempo que se tornam católicos. Serão canônica e liturgicamente diferentes do restante da Igreja Católica, e por conseguinte lhes será permitido ter suas próprias paróquias, bispos, padres casados, costumes litúrgicos e espirituais. Isso é normal para os cristãos de rito oriental que voltam do cisma para o seio da Igreja, pois sua liturgia, espiritualidade e tradições são antigas como as do rito latino. Além disso, são essencialmente cismáticos, e não hereges, sendo suas poucas heresias de origem recente e fáceis de corrigir (como a negação do purgatório, da Imaculada Conceição ou da infalibilidade papal).
Tal analogia é correta e justa? Um exame detido patenteia uma série de diferenças:
1) Há, antes de tudo, a motivação. A maioria dos que pedem entrada na Igreja Católica já se separou da “comunhão” anglicana, tal como ela é. E o faz não tanto por sua rejeição do mesmo anglicanismo, mas devido à nova orientação da igreja anglicana a partir de 1991, a qual abriu o sacerdócio e o episcopado a mulheres e homossexuais praticantes e abençoou uniões do mesmo sexo, coisas evidentemente opostas à Bíblia, princípio basilar do protestantismo.
2) A segunda e maior diferença é que o anglicanismo tem ordens inválidas e, por conseguinte, nenhum outro sacramento além do batismo e do matrimônio, diferentemente dos ortodoxos, cujos sete sacramentos são válidos.
3) Uma terceira diferença é que o anglicanismo, desde sua origem mesma, é de todo herético e protestante. Desde a época de Thomas Cranmer até os dias de hoje, todos os ministros anglicanos sempre adotaram as teorias de Lutero e outros reformadores protestantes. O anglicanismo é verdadeiramente uma forma de protestantismo, razão por que sempre aceitou a intercomunhão com todas as seitas protestantes. Se por um lado é verdade que o movimento de Oxford, em meados do século XIX, levou a um retorno a uma forma mais tradicional de espiritualidade, culto e piedade, isso porém não significou um renascimento do interesse pelos aspectos católicos do anglicanismo, pois estes nunca existiram. Foi uma descoberta de alguns dos tesouros da Igreja Católica. Não obstante, tais anglicanos da alta igreja, como passaram a ser conhecidos, não seguiram a conversão do Cardeal Newman, de 1845, mas optaram por permanecer anglicanos. Os anglicanos da alta igreja, assim, não tiveram coragem de se converter à verdadeira Igreja, precisamente como agora.
4) Uma quarta diferença e conseqüência do fato de o anglicanismo ser uma seita protestante é ele não ter nenhuma unidade nem autoridade doutrinal. Há tantos ramos do anglicanismo quantos anglicanos há. É larga a liberdade de ter as opiniões e condutas que mais lhes aprazam, de modo que cada um pode escolher sua prática religiosa por si mesmo.
5) Uma quinta diferença é o fato de o anglicanismo não ter a tradição espiritual e monástica dos ritos orientais. Foi o próprio fundador do anglicanismo, Henrique VIII, o responsável pela destruição de mil mosteiros na Inglaterra. Se no século passado se fez um pequeno esforço para formar algumas poucas comunidades religiosas, foi apenas por seguir o exemplo de alguma espiritualidade católica; não por se tratar de tradição anglicana.
6) Uma sexta diferença é que no anglicanismo não há uniformidade litúrgica alguma. Os livros de orações, completamente protestantes, pretenderam de 1549 e 1661 propiciar essa uniformidade, mas foram suplantados em anos recentes, e os anglicanos da alta igreja em grande parte os rejeitaram ou adaptaram, conforme uma variedade de combinações da nova liturgia anglicana com certos usos tomados de empréstimo, como o antigo e ressuscitado rito Sarum, em uso na Inglaterra antes da Reforma, ou o rito tridentino em inglês, ou a missa nova. Não há nenhuma tradição litúrgica anglicana além do livro de preces de 1661.
Por que, então, estaria tão determinado o Papa a tratá-los do mesmo modo que aos ortodoxos orientais? Ele o explica muito claramente nesta mesma Constituição Apostólica; explicitamente pela nova definição da Igreja de Cristo dada pelo Vaticano II. Diz-se que ela “subsiste” na Igreja Católica, sem ser idêntica a ela. É por essa razão que as divisões entre os batizados devem considerar-se como divisões internas da Igreja e como danificadoras da nota de unidade que caracteriza a verdadeira Igreja. Donde Bento XVI afirmar na Anglicanorum coetibus que “toda e qualquer divisão entre os batizados em Jesus Cristo fere aquilo que a Igreja é e aquilo para o qual ela existe”. Daí que a unidade entre os batizados se transforme em algo absoluto, por buscar a qualquer preço, sendo agora a “unidade na diversidade”, portanto, o objetivo por alcançar. O ensinamento católico tradicional faz da Fé, do culto e dos sacramentos o absoluto e determinante da unidade da verdadeira Igreja Católica, como se pode ver pela definição de Igreja dada pelo catecismo. A separação de hereges e cismáticos, por deplorável e triste que possa ser, absolutamente não fere a Fé, o culto, os sacramentos e a autoridade hierárquica, porque a Igreja de Cristo é idêntica à Igreja Católica Romana.
As conseqüências de tal urgente necessidade de falsa unidade com parca base real não são aceitáveis para o espírito católico. Eis algumas delas:
● Não haverá conversão alguma propriamente dita, com abjuração de heresia, profissão pública da Fé católica e absolvição da censura de excomunhão. Declara-se simplesmente que os fiéis leigos “originariamente pertencentes à Comunhão Anglicana que desejam pertencer ao Ordinariato Pessoal devem manifestar essa vontade por escrito” (IX). Não há nenhuma admissão de erro por estarem fora da única verdadeira Igreja, nem pedido de admissão na única Igreja verdadeira.
● Não há nenhuma profissão de Fé em nenhum dos artigos de Fé que foram negados pela igreja anglicana por 450 anos. Tudo quanto se exige é a aceitação implícita desta afirmação: “O Catecismo da Igreja Católica é a expressão autêntica da fé católica professada pelos membros do Ordinariato” (I, §5). Mas este catecismo do Vaticano II, de 1993, é bastante ambíguo, particularmente nos pontos de doutrina em que os protestantes discordam da Igreja Católica, e a aceitação implícita de tal declaração é algo muito distinto do juramento condenatório de todas as heresias protestantes que se encontra na Profissão de Fé tridentina de Pio IV.
● Permite-se aos anglicanos manter os livros litúrgicos e as preces anglicanos, a espiritualidade e os costumes pastorais anglicanos: “O Ordinariato tem a faculdade de celebrar a Eucaristia e os demais Sacramentos, a Liturgia das Horas e as demais celebrações litúrgicas de acordo com os livros litúrgicos próprios da tradição anglicana que foram aprovados pela Santa Sé, de modo que se mantenham as tradições espirituais, litúrgicas e pastorais da Comunhão Anglicana dentro da Igreja Católica” (III). A breve cláusula restritiva de aprovação pela Santa Sé nada tira do caráter profundamente inovador dessa disposição, que considera o protestantismo anticatólico e sua liturgia como uma tradição que se deve manter no interior da Igreja Católica. O documento declara ainda que tudo isso é um “dom precioso” e um “tesouro por partilhar”. Que insulto a católicos como São Tomás Morus, São João Fisher e Santo Edmundo Campion, que deram a vida por recusar-se a se tornar anglicanos, e a autênticos convertidos como o Cardeal Newman, que espontânea, mas necessariamente, deixaram as inválidas, heréticas e protestantes cerimônias anglicanas para tornar-se autênticos católicos!
● Padres casados continuarão a ser um modo de vida neste ordinariato, como na igreja anglicana. Ministros casados que entrem no ordinariato podem ser ordenados, e futuros padres que já sejam casados podem ser ordenados. Essa é uma forma bem eficiente de minar o tesouro do celibato clerical, um dos grandes sinais externos da santidade da Igreja. Se não podem ser aceitos bispos casados, homens casados, de qualquer modo, podem tornar-se padres com a jurisdição de um ordinário (cf. Nota publicada pela Congregação para a Doutrina da Fé em 20 de outubro), contornando-se assim o “problema” do celibato clerical, que tais anglicanos não estão dispostos a abraçar.
A tragédia de tudo isso é que esses anglicanos serão considerados católicos e anglicanos ao mesmo tempo, apagando-se grandemente, desse modo, a distinção entre verdade e erro, Fé e infidelidade, submissão e independência. O próprio Cardeal Levada o admite, quando descreve a vaga e tênue base dessa unidade: “Eles declararam compartilhar a Fé Católica comum tal como expressa no catecismo da Igreja Católica e aceitar o ministério petrino como querido por Cristo para a Igreja. [O que significa isso? Infalibilidade papal? Verdadeiro poder de governo, ou apenas um posto honorífico?] Para eles chegou o momento de exprimir essa unidade implícita na forma visível da plena comunhão.” (Ib. in zenit.org).
Se certamente devemos recear que tal aceitação confunda os católicos e apenas confirme ainda mais esses anglicanos em seus falsos princípios e tradições, devemos porém rezar para que eles um dia se convertam verdadeiramente à prática plena e integral da Fé católica, fora da qual não há salvação.
Original inglês:

“Can one be now Anglican and Catholic at the same time?”, http://angelqueen.org/forum/viewtopic.php?t=29092 .


Mons. Morello responde a la provocadora Editorial del P. Bouchacourt

Con motivo de la salida decidida del R.P. Juan Carlos Ceriani de las filas de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X, el Padre Superior del Distrito de América del Sur de la misma, R.P Christian Bouchacourt produjo en la publicación “Iesus Christus”, órgano oficial de dicho Distrito, un artículo de su autoría fustigando la conducta del R.P. Ceriani y asimilándola a nuestra conducta en 1989 cuando nos vimos forzados a abandonar la Fraternidad Sacerdotal San Pío X.

El órgano oficioso de la antedicha, en el mismo Distrito (Panorama Católico)comenta con la misma ocasión ambas conductas, la del R.P. Ceriani y la mía, dentro de sus habituales límites. Para fundamentar su argumentación el R.P. Bouchacourt transcribe parcialmente una carta de S. E. Mons. Marcel Lefebvre del 16 de julio de 1989 en la cual su Excia. se refería a los acontecimientos sucedidos en el Seminario de La Reja (Argentina) el 21 de mayo de aquél año adjudicándonos la responsabilidad de los mismos.

Desde 1989 a la fecha nunca nos referimos por escrito a ninguno de todos estos hechos. Habíamos hablado y escrito claramente antes de nuestra expulsión a quienes fueron nuestros Superiores, no tenía sentido hablar más.

¿Tiene sentido ahora? Lo tendría porque la fruta está madura. Lo que nosotros indicábamos hace veinte años mansamente va llegando a término como efecto de la tarea incansable de algunos, de la inadvertencia de muchos y de la inoperancia de otros.

Para que alguien sea creíble debe tener una cierta reputación, no decimos excelente pero sí que por lo menos no sea mala. Cada vez que alguien sale de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X porque disiente en algo, se convierte de pronto en alguien temible, dañino, lleno de defectos hasta ese momento desconocidos y, si el implicado da argumentos o limita sus críticas a temas teológicos, estos no son contestados con razonamientos valederos, al menos muchas veces. Si alguien dice algo es orgulloso o pagado de sí mismo. Es cierto que todo hombre puede serlo pero eso no restringe ni la veracidad ni la fuerza de los argumentos que podrían contestarse con altura y caridad.

No es nuestra voluntad responder. Si tuviera sentido responder sería necesario precisar a qué o a quién. No nos parece bien contestar al R.P. Bouchacourt porque no le conocemos, si bien creemos recordar que él ingresaba a Ecône cuando nosotros debíamos ya ser ordenados en 1980. Nó le conocemos, no conoció él personalmente los hechos sucedidos en La Reja, no nos conoció como Rector del Seminario desde 1981 a febrero de 1989, no conoció tampoco a ninguno de los implicados en aquellos acontecimientos. Tampoco le conocemos a él como para hacer un juicio de atribución sobre su persona.

Tampoco nos parece correcto contestar al órgano oficioso de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X en este Distrito (Panorama Católico), porque no es serio contestar a lo oficioso. Oficioso, ya que permitido por lo oficial, es la expresión no comprometida del pensamiento oficial; lo que quedaría mal en labios oficiales se dice en labios oficiosos para que, aunque permitido, no se le pueda imputar.

En 1989 podríamos haber contestado a S. Excia. Mons. Marcel Lefebvre pero no lo hicimos. No contestaremos hoy a quien ya no puede contestarnos. Es cierto que tampoco nos defendimos de esa carta en 1989, pero aún así no contestaremos al Sr. Arzobispo porque ya no podría decirnos nada.

Cabe destacar que debemos a S. Excia. Mons. Lefebvre nuestra ordenación sacerdotal (en realidad todas las órdenes), la formación teológica recibida en Ecône; lo que sabemos de vida espiritual que nos enseñó el R.P. Ludovico María Barrielle quien fuera nuestro director espiritual desde 1978 hasta su muerte. Mons. Lefebvre ha sido un religioso de virtudes innegables y, creemos, de recta intención. Conocida hoy la explicación Sedevacante no le seguiríamos ya en su reconocimiento de las autoridades oficiales modernistas, pero no por eso le negaríamos sus méritos y sus altas virtudes que conocimos de cerca y prolongadamente.

Sólo quisiéramos indicar en bien de la realidad histórica dos elementos de juicio librándolos a la objetividad de cada quien:

Primero: De los 21 Seminaristas salidos del Seminario de La Reja y a quienes aludía S. Excia.,once nunca fueron nuestros dirigidos espirituales sinó de otros sacerdotes; a otros siete de ellos ni siquiera los conocíamos personalmente ya que habían ingresado al Seminario luego de nuestro cambio de destino y sólo tres sí habían sido dirigidos nuestros.

El Sacerdote salido de La Reja con los Seminaristas fue el R.P. Alfredo Medina quien en sus primeros años de seminario fue dirigido del R.P. Jean Michel Faure, al ser enviado éste a México, fue dirigido nuestro y ya no lo era al momento de su salida. El R.P. Antonio Mathet salido en esa ocasión del Priorato de Buenos Aires era nuestro confesor y de los tres sacerdotes salidos del Distrito de México todos fueron ex alumnos nuestros pero sólo uno de ellos había sido nuestro penitente. Todo esto era conocido por nuestros pares.

Segundo: Nuestra salida de la Fraternidad Sacerdotal San Pío X tuvo lugar el día 16 de julio de 1989, el mismo día de la fecha de la carta de S. Excia. Mons. Marcel Lefebvre. Tres días antes, regresando del Seminario de Winona (USA) a donde habíamos sido convocados por el Superior General para hablar con S. Excia. Mons. Richard Williamson nos encontrábamos en el Priorato de El Paso (USA) confesando; el Padre Sub Prior en ese momento recibió un llamado telefónico del R.P. Franz Schmidberger, Superior General en la época, exigiéndonos que retiráramos el pedido de investigación canónica confidencial acerca de dos sacerdotes de la Fraternidad que habíamos presentado o, en su defecto, que a las 72 horas nos consideráramos expulsados. Nunca fue cuestión lo sucedido en el Seminario de La Reja con los Seminaristas salidos o expulsados el 21 de mayo anterior. Nos pareció en aquel momento que no debíamos retirar aquel pedido canónico y fuimos expulsados con fecha 16 de julio de 1989. Hoy obraríamos igual creyendo siempre que los derechos de la verdad son impostergables.

Esto no es una defensa que de nada serviría ni un ataque que serviría aún menos.

De nuestra parte nunca tuvimos enemigos, juzgamos tales sólo a los enemigos de la Santa Iglesia.

Quiera Dios bendecirles a todos.

Patagonia Argentina, noviembre 14 de 2009.

+Mons. Andrés Morello


Programa de "Direitos Humanos" de Lula traz aborto e "casamento" gay às vésperas do Natal


Por Julio Severo

Enquanto a população e o Congresso Nacional estão ocupados e distraídos com a estação do Natal e reuniões de família, governo Lula dá um presente para o Brasil.

Em 21 de dezembro de 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, um documento de 121 páginas que faz as seguintes recomendações:

* Criação de mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos - como o crucifixo ou a Bíblia - em estabelecimentos públicos.

* Inclusão no currículo escolar do ensino da "diversidade religiosa", com destaque especial para as religiões afro-brasileiras como o candomblé.

* Criação de uma comissão para investigar os "crimes" cometidos durante a ditadura militar, transformando comunistas armados e mortos em "heróis" e transformando os militares em "criminosos".

* Modificação do Código Penal para garantir a "descriminalização do aborto".

* Defesa de projeto de lei que regulariza o "casamento" de casais homossexuais.

Grupos homossexuais, abortistas, comunistas e religiosos afro-brasileiros estão comemorando o lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos.

Com o aborto e o "casamento" homossexual sendo tratados oficialmente como "direitos humanos", a população tem o que para comemorar?

Numa sociedade ideal, a defesa da vida dos bebês em gestação seria considerada fundamental. A proteção ao casamento natural contra ameaças à sua existência seria igualmente vista como vital.

Contudo, um governo pervertido insiste em inverter tudo.

Direitos humanos agora viraram desculpa para matar bebês inocentes por meio de leis de aborto.

Direitos humanos agora viraram desculpa para permitir o casamento de dois seres cuja sexualidade não tem nenhuma função e valor para a família e para a sociedade. Pelo contrário, com o reconhecimento da disfunção homossexual como merecedora de "casamento", crianças serão entregues em adoção diretamente na boca dos leões.

Direitos humanos agora viraram desculpa para apoiar, defender e promover o crime e os criminosos.

No Reino Animal, os animais protegem seus filhotes dos predadores. No mundo humano, as crianças estão sendo entregues ao aborto e as que sobreviverem serão entregues aos predadores homossexuais, com as desculpas mais elegantes do governo de Herodes, que tem sede de sangue.

Na calada da noite, o criminoso de máscara tira vantagem da desatenção da vítima, pegando-a de surpresa e dando-lhe pouca oportunidade de reação. Na euforia dos feriados, bem às vésperas da comemoração do nascimento do Salvador Jesus Cristo, o governo Lula entrega para a desprevenida população brasileira seu presente de aborto e "casamento" homossexual.

Verdadeiramente, um presente de Herodes.

Verdadeiramente, um Presente das Trevas.

OS BISPOS DA LINHAGEM THUC


Durante uma conversa com Mons. Marcel Lefebvre, em 1980, dei a entender que me preocupava encontrar algum bispo logo após sua morte que pudesse ordenar sacerdotes católicos tradicionalistas e confirmar as nossas crianças.
O Arcebispo - que até então não havia dado indícios de que sagraria bispos algum dia - respondeu-me, com tato, que esse problema também lhe preocupava e que "Deus providebit" (Deus proveria). E ainda completou - com seu típico humor francês - que cada vez que ficava resfriado ou tossia no interior da capela do Seminário de Ecône, quase lhe parecia ouvir aos 80 seminaristas que deixavam de rezar para fazer em silêncio uma só prece fervorosa: "Senhor, que viva ao menos até minha ordenação".
Esta anédota graciosa põe em relevo um grave assunto. Para nós, católicos tradicionalistas, os sacramentos constituem o centro de nossa vida espiritual e a chave de nossa salvação. Sabemos que se desejamos ouvir Missa, receber a Santa Comunhão, receber a absolvição de nossos pecados e ser fortalecidos com a Extrema Unção, necessitamos de sacerdotes, e é de nosso conhecimento que só os bispos podem ordenar sacerdotes.
Pois bem, onde podemos ir buscar um Bispos que ordene sacerdotes católicos tradicionalistas, e garantir assim que a Missa Latina tradicional (a única romana, n.d.t.) continue sendo celebrada em nossos altares?
O laicato e o clero ligados à Fraternidade São Pio X (especialmente os seminaristas ansiosos) já não têm mais com o que preocupar-se (neste sentido pelo menos, n.d.t.). Em 30 de junho de 1988, o Arcebispo Lefèbvre e o Bispo de Campos, Brasil, Antônio de Castro Mayer, sagraram quatro bispos para a Fraternidade São Pio X; desde então, estes bispos ordenam novos sacerdotes para a Sociedade e há pouco (em 1991) sagraram um bispo para suceder a Dom Antônio de Castro Mayer em Campos.
Os bispos de Lefèbvre restringem seus deveres ministeriais meramente às capitais e ao clero, que admite todas as opiniões teológicas da Fraternidade sem questioná-las e que lhes rendem o controle legal de seus bens.
Mesmo assim, estes bispos ordenarão sacerdotes somente aos seminaristas que jurem fidelidade às posturas da Fraternidade.
Muitos sacerdotes tradicionalistas estão em desacordo com as posturas e as políticas da Fraternidade. Assim, dificilmente podemos pensar em um bispo de Lefèbvre se queremos que as crianças de nossas capelas recebam o Sacramento da Confirmação. Menos ainda poderemos achar um Seminário que forme o clero que nos sucederá algum dia, e supor tão logo que os bispos de Lefèbvre fossem ordenar sacerdotes aos seminaristas que formássemos.
Mas os bispos de Lefèbvre não são a única opção. Nos EE.UU. existem atualmente seis clérigos católicos tradicionalistas comumente conhecidos como bispos "Thuc" que, diferente dos bispos de Lefèbvre, não pertencem a uma única organização. Trabalham com total independência uns dos outros (como a maioria dos sacerdotes tradicionalistas), ainda que alguns deles se ajudem mutuamente para realizar determinadas tarefas apostólicas.
À semelhança dos sacerdotes católicos tradicionalistas, estes seis bispos Thuc também são um grupo a parte. Cinco deles são homens de mais idade, formados e ordenados sacerdotes antes que as desastrosas mudanças pós-conciliares fizessem sentir seu impacto; um (mais jovem) recebeu uma formação tradicional e foi ordenado segundo o rito antigo muito depois da conclusão do Concílio Vaticano II. Três eram sacerdotes diocesanos; três pertenciam a diferentes ordens religiosas. Quatro dos bispos colaboram gentilmente com distintas capelas e clero católicos fora de suas próprias regiões; dois dos bispos estão completamente distantes, em lugares muito distintos. Destes seis bispos, um deles tem fama, outro não é demasiadamente conhecido, e outros quatro (dois deles sagrados há pouco tempo) são muito bem considerados nos lugares onde desempenham seu apostolado, seja por seus escritos ou pelo ministério sacerdotal.
Os bispos Thuc norteamericanos podem remontar suas sagrações episcopais a um destes dois homens:
- Dom M.L. Guérard des Lauriers, O.P., o ex confessor de Pio XII e professor da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma e do Seminário a Fraternidade São Pio X em Ecône, Suíça (ele foi um de meus professores), e autor da famosa Intervenção Ottaviani (o Breve Exame Crítico do Novus Ordo Missae).
- Dom Moisés Carmona Rivera, sacerdote diocesano procedente de Acapulco, doutor em Teologia e professor do Seminário da mesma diocese, que durante anos disse a Missa tradicional para numerosos fiéis de distintas partes do México.
Em 1981 Dom Guerárd e Dom Carmona foram sagrados bispos por uma mesma pessoa: Dom Pedro Martinho Thuc (1984), Arcebispo de Hue, Vietnã.
Dom Pedro Thuc - nomeado pelo Papa Pio XI e sagrado bispo em 1938 - foi o fundador da Diocese de Vinh-long. Em 1963, enquanto estava em Roma para assistir ao Concílio Vaticano II, seu irmão, Ngo-dinh-Diem, Presidente do Vietnã do Sul, foi derrocado e assassinado durante um Golpe de Estado. Não podendo voltar ao Vietnã e sendo marginalizado no Vaticano, Dom Pedro Thuc teve que sobreviver a duras penas como sacerdote assistente em distintas paróquias dos arredores de Roma.
Aparentemente, seu interesse pelo movimento tradicionalista havia começado em princípios de 1975, quando visitou o Seminário de Mons. Lefèbvre em Ecône, Suíça. O episódio resultou em ser e não ser uma benção ao mesmo tempo, pois foi lá que Dom Thuc fez amizade com o Pe M. Revaz, antigo Chanceler da diocese suíça de Sion e professor de direito Canônico no Seminário de Ecône. Mais tarde o Pe Revaz, um dos braços de Dom Lefèbvre, convenceu a Dom Thuc de que a solução dos problemas da Igreja se achava numas supostas "aparições marianas" no Palmar de Troya, Espanha, e insistiu com o Arcebispo que consagrasse bispos destinados aos seguidores do Palmar que desejavam conservar a Missa tradicional. Dom Thuc aceitou e realizou as consagrações em dezembro, mas, no ano seguinte, repudiou sua ligação com o Palmar de Troya. (EINSICHT nº 11,março de 1982: "Eu não tenho mais relações com o Palmar desde que seu chefe se proclamou Papa. Eu desaprovo tudo o que fazem.")
Os católicos tradicionalistas que argumentam sobre as ações posteriores de Dom Thuc dentro do movimento tradicionalista pertenceriam a dois campos contrários. O primeiro grupo o canoniza, retratando-o como um valoroso herói que, invariavelmente, rechaçou todos os erros da Igreja Conciliar. O segundo grupo o injuria, pintando-o como um pobre velho tonto que carecia do estado mental necessário para conferir um sacramento.
Ambos grupos estão equivocados. Por um lado, mesmo dizendo a Missa tradicional, Dom Thuc dificilmente seria um outro Atanásio. Suas ações e declarações sobre a situação da Igreja eram, como as de Dom Lefèbvre, contraditórias e mistificadoras. E também, à semelhança de Dom Lefèbvre, aparentemente aceitou um acordo com o Vaticano para logo mudar de opinião. Por outro lado," vai e vens" teológicos e os erros de juízo prático simplesmente demonstram que determinado Arcebispo (cada qual eleja o que desejar) é humano e falível. Isso não prova que tenha perdido a capacidade mental mínima requerida para administrar um sacramento validamente*.

Pe A. Cekada

* Em suas sagrações estavam presentes pessoas idôneas que atestaram a sua sanidade mental. Além disso, Mons. Thuc seguiu rigorosamente o Pontifical antigo, lendo tudo em latim, o que um débil mental não faria.

Tradicionalismo tardio?


Caríssimos leitores, sejamos claramente objetivos, os papas conciliares não podem ser Papas, precisamente em razão do dogma da infalibilidade papal ou eclesiástica:
-Infalibilidade do magistério Ordinário Universal;
-Infalibilidade prática na promulgação de leis canônicas litúrgicas;
-Infalibilidade prática na canonização dos Santos.
Pois bem, a Fraternidade Sacerdotal de Mons. Lefebvre admite a tese - que defende com capa e espada - segundo a qual estão contidos erros:
- No Concílio Vaticano II
- No novo Código de Direito Canônico;
- No novo rito da Missa e nas demais reformas litúrgicas;
- Em algumas canonizações efetuadas depois do Concílio.
O que vem a provar que o Vaticano II e as reformas que o seguiram não estão garantidos pela infalibilidade quando - pelo contrário - deveriam estar. Não podem vir da Igreja verdadeira. Não podem vir de um Papa cristão. Os papas que promulgaram e confirmaram estes atos não podem ser a Autoridade.
Geralmente, em que se firma a Fraternidade senão num julgamento apriorístico, fundamentado na "opinião prudente" de Mons. Lefèbvre? Se Mons. Lefèbvre houvesse declarado categoricamente a Sé vacante (como sabidamente numerosas vezes esteve a ponto de fazer) não estaria unificada a resistência atual? Não teríamos hoje um Papa católico?
(O Pe Barbara admitia que ainda existem alguns bispos verdadeiramente católicos que, "embora com um exercício defeituoso da confissão da Fé e aparentemente integrados a esta nova Igreja" - "Union pour la fidelité, la situation actuelle de L'Eglise et le devoir des catholiques". Ed. Forts dans la Foi, Tours, 1981, p. 149.)
Muitos acusam os sedevacantistas de serem tardios no combate. Dizem que só houve uma primeira e incompleta tomada de posição no México, a partir em 1973. Em seguida reconhecem, depois, na França, uma mais clara e estruturada tomada de posição somente em 1976. Então, para a FSSPX, desde 1965 até 1973-76, ninguém havia percebido que a Sé estava vacante. Segundo ela, o sedevacantismo teria rompido a unidade anterior dos tradicionalistas em torno de Mons. Lefèbvre.
Pode um sério historiador concordar com tais afirmações? Não! De nenhuma forma, pois o sedevacantismo não foi tardio. A ação dos sedevacantistas foi até mesmo "preventiva". As tomadas de posição por parte dos sedevacantistas, em relação às novas doutrinas que tomavam Roma, tiveram início em 1962. Fazemos com isso alusão ao livro "O Complô contra a Igreja", publicado sob o pseudônimo de Maurice Pinay. Sua primeira edição - italiana - data de 1962 e foi distribuída a todos os padres conciliares em outubro desse mesmo ano, depois de 14 meses de trabalho dos autores. Não se pode pedir uma data de nascimento da reação sedevacantista mais antiga e mais pública. Esta obra, já em 1962, denunciava as tratativas em marcha entre o Cardeal Bea (encarregado por Roncalli) e as autoridades hebraicas (particularmente a B'nai B'rith) para conseguir do recentemente convocado Concílio, uma declaração a favor do judaísmo. Esta declaração tinha por objetivo colocar o Vaticano II com dezenove séculos de magistério infalível da Igreja. Proclamariam os fiéis que uma instituição que se contradiz não pode ser divina. Na introdução à edição austríaca de janeiro de 1963 se pode ler:
"A audácia do comunismo, da maçonaria e dos judeus chega a tal ponto que já se fala em controlar a eleição do próximo Papa, pretendendo colocar sobre o Trono de São Pedro um de seus cúmplices previamente infiltrado na respeitável corpo cardinalício."
Segundo os autores de "O Complô contra a Igreja", tal plano não é novo:
"Como demonstramos nesta obra com documentos de indiscutível autenticidade os poderes do dragão infernal chegaram a colocar no Pontificado um cardeal manobrado pelas forças de Satanás, dando por um momento a sensação de serem os donos da Santa Igreja. Nosso Senhor Jesus Cristo, que jamais a abandonou, inspirou a ação e armou o braço dos homens pios e combativos como São Bernardo, São Norberto, o Cardeal Américo (...) que não reconheceram a qualificação de Papa ao Cardeal Pierleoni, este lobo em pele de cordeiro que durante muitos anos tentou usurpar o Trono de São Pedro e a quem excomungaram e desterraram sob a merecida qualificação de antipapa."
E efetivamente, todo o capítulo XXV - Um cardeal criptojudeu usurpa o Papado - é consagrado ao Antipapa Anacleto II (Pierleoni). Como se pode ver, para os autores desta obra (leigos e religiosos vinculados à Universidade Guadalajara e à UNIÃO CATÓLICA TRENTO), só um antipapa como Pierleoni poderia promulgar o documento intitulado NOSTRA AETATE, que o cardeal Bea preparou no Concílio; este homem foi Paulo VI, eleito em junho de 1963.
Depois da apresentação de "O Complô contra a Igreja", não faltaram outras intervenções acerca do mesmo tema durante o Concílio como as do Padre Joaquim Saenz y Arriaga em "O antissemitismo e o Concílio Ecumênico" e "O que é o progressismo", posteriores à abertura da Segunda Sessão do Concílio.
Quem rompeu então com a unidade inicial?
 
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