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O LIBERALISMO É PECADO


O LIBERALISMO É PECADO
I
EXISTE HOJE ALGO QUE SE CHAMA LIBERALISMO?

Certamente: e parecerá ocioso que nós demoremos na demonstração deste assêrto.
A não ser que todos nós, os homens de todas as nações da Europa e da América, regiões principalmente infestadas desta epidemia, tenhamos convencionado enganar-nos e fazer de enganados, existe hoje em dia no mundo uma escola, sistema, partido, seita, ou chamem-lhe como quiserem, que por amigos e inimigos é conhecida sob o nome de LIBERALISMO.
O seus periódicos e associações e governos se apelidam, com toda a franqueza, liberais; o seus adversários lançam-lho em rosto, e eles não protestam, nem se quer o escusam ou atenuem. Mais ainda lê-se todos os dias que há correntes liberais, tendências liberais, reformas liberais, projetos liberais, personagens liberais, datas e recordações liberais, idéias e programas liberais; e pelo contrário chamam-se anti-liberais ou clericais, ou racionários, ou ultramontanos, todos os conceitos opostos aos significados por aquelas expressões. Há, pois, no mundo atual uma certa coisa que se chama Liberalismo e há também outra certa coisa que se chama Antiliberalismo. É, pois, como muito judiciosamente se tem dito, palavra de divisão, pois tem perfeitamente dividido o mundo em dois campos opostos.
Mas não é só palavra, pois a toda a palavra deve corresponder uma idéia; nem só idéia, pois a tal idéia vemos que corresponde de fato toda uma ordem de acontecimentos exteriores. Há, pois, Liberalismo, quer dizer, há doutrinas liberais e há obras liberais, e por conseguinte há homens liberais, que são os que professam aquelas doutrinas e praticam estas obras. E tais homens não são indivíduos isolados, mas que se conhecem e obram como agrupação organizada, como chefes reconhecidos, com dependência deles, com um fim unanimente aceite. O Liberalismo, pois, não é só palavra e doutrina e obra, mas é também uma seita.
Fica, pois, assentado que quando tratamos do Liberalismo e de liberais não estudamos seres fantásticos ou puros conceitos de razão, mas verdadeiras e palpáveis realidades do mundo exterior. E bem verdadeiras e palpáveis por nossa desgraça!
Os nossos leitores sem dúvida terão observado que a primeira preocupação que se nota nos tempos de epidemia é sempre a de pretender que ao existe tal epidemia. Não há memória, nas diferentes que nos têm afligido no século atual, ou nos séculos passados, de que nenhuma só vez tenha deixado de se apresentar este fenômeno. A enfermidade tem já devorado no silêncio grande número de vítimas quando se começa a reconhecer que existe, dizimando a povoação. As participações oficiais são, algumas vezes, as mais entusiastas propaladoras da mentira; e tem-se dado casos em que por parte da autoridade se tem chegado a impor penas aos que afirmassem que o contágio era verdade. Análogo é o que acontece na ordem moral de quem estamos tratando. Depois de cinqüenta anos, ou mais, de viver em pleno Liberalismo, temos ouvido a pessoas respeitabilíssimas perguntar com assombro e candidez: "– Que! Tomais a sério isso de Liberalismo? Não serão porventura, exagerações apenas do rancor político? Não seria melhor omitir esta palavra que nos divide e irrita?" – Tristíssimo sinal quando a infecção está de tal sorte na atmosfera, pelo hábito, já não a sentem a maior parte dos que a respiram!
Há, pois, Liberalismo, caro leitor; e disto não duvides nunca.

II
QUE É O LIBERALISMO?



Ao estudar um objeto qualquer, depois da pergunta na sit? faziam os antigos escolásticos a seguinte: Quid sit? e esta é a de que os vamos ocupar no presente capítulo.
O que é Liberalismo? Na ordem das idéias é um conjunto de idéias falsas; na ordem dos fatos é um conjunto de fatos criminosos, conseqüência prática daquelas idéias.
Na ordem das idéias o Liberalismo do que chamam princípios liberais com as conseqüências lógicas que deles se derivam। Princípios liberais são: a absoluta soberania do indivíduo com inteira dependência de Deus e da sua autoridade; soberania da sociedade com absoluta independência do que não provenha dela mesma; soberania nacional, isto é, o direito do povo para legislar e governar-se com absoluta independência de todo critério que não seja o da sua própria vontade expressa primeiro pelo sufrágio e depois pela maioria parlamentar; liberdade de pensamento sem limitação alguma em política, em moral ou em religião; liberdade de imprensa, igualmente absoluta ou insuficientemente limitada; liberdade de associação com igual latitude. Estes são os chamados princípios liberais no seu mais cru radicalismo.
O fundo comum de todos eles é o racionalismo individual, ou racionalismo político, e o racionalismo social. Derivam-se deles a liberdade de cultos mais ou menos limitada; a supremacia do estado em suas relações com a Igreja; o ensino leigo ou independente sem nenhum laço com a religião; o matrimônio legalizado sancionado pela intervenção exclusiva do estado; a sua última palavra a que abarca tudo e tudo sintetiza, é a palavra secularização, quer dizer, a não intervenção da religião em nenhum ato de vida pública, verdadeiro ateísmo social, que é a última conseqüência do Liberalismo. Na ordem dos fatos o Liberalismo é o conjunto de obras inspiradas por aqueles princípios reguladas por eles. Como, por exemplo, as leis de desamortização, e expulsão das ordens religiosas; os atentados de todo gênero oficiais e extra-oficiais, contra a liberdade da Igreja; a corrupção e o erro publicamente autorizado na tribuna, na imprensa, nas diversões, nos costumes; a guerra sistemática ao catolicismo, que apodam com os nomes de clericalismo, teocracia, ultramontalismo, etc., etc.
É impossível enumerar e classificar os fatos que constituem o proceder prático liberal, pois compreendem desde o ministro e o diplomata, que legislam ou intrigam, até o demagogo, que perora no clube ou assassina na rua; desde o tratado internacional ou a guerra iníqua que usurpa ao Papa e seu principado temporal, até à mão cobiçosa que rouba o dote da religiosa, nem se apodera da alâmpada do altar; desde o livro profundo do sabichão que se dá como texto na Universidade ou instituto, até à caricatura que regozija os freqüentadores de taberna. O Liberalismo prático é um mundo completo de máximas, modas, artes, literatura, diplomacia, leis, maquinações e atropelamentos completamente seus. É um mundo de Lusbel, hoje disfarçado com aquele nome, em radical oposição e luta com a sociedade dos filhos de Deus, que é a Igreja de Jesus Cristo.
Eis aqui, pois, retratado, como a doutrina e como prática, o Liberalismo.



III
SE É PECADO O LIBERALISMO, E QUE PECADO É


O Liberalismo é pecado, quer se considere na ordem das doutrinas, quer na ordem dos fatos. Na ordem das doutrinas é pecado grave contra a fé, porque as suas doutrinas são eréticas. Na ordem dos fatos é pecado contra os diversos mandamentos da lei de Deus e da sua Igreja, porque a todos viola. Mais claro. Na ordem das doutrinas o Liberalismo é a heresia universal e radical, porque as compreende todas; na ordem dos fatos é a infração radical e universal, porque a todas autoriza e sanciona.
Procedamos por parte na demonstração. Na ordem das doutrinas o Liberalismo é heresia. Heresia é toda doutrina que nega com negação formal e pertinaz um dogma da fé cristã. O Liberalismo doutrina nega-os a todos, primeiramente em geral, e depois a cada um em particular. Nega-os a todos em geral quando afirma ou supõe a independência absoluta da razão individual no indivíduo e da razão social ou critério público da sociedade. Dizemos afirma, ou supõe, porque às vezes nas conseqüências secundárias não se afirma o princípio liberal, mas dá-se já por suposto admitido. Nega a jurisdição absoluta de Cristo Deus delegada que sobre todas que cada um dos fiéis, de qualquer condição e dignidade que sejam, recebeu de Deus, o Cabeça visível da Igreja.
Nega a necessidade da divina revelação, e obrigação que tem o homem de a admitir, se quer alcançar o seu último fim. Nega o motivo formal da fé, isto é, a autoridade de Deus que revela, admitindo da doutrina revelada só aquelas verdades que o seu curto critério alcança. Nega o magistério infalível da Igreja e do Papa, e portanto todas as doutrinas por ele definidas e ensinadas. E, depois desta negação geral e em globo, nega cada um dos dogmas, parcialmente ou em concreto, à medida que, segundo as circunstâncias, os encontra opostos ao seu critério racionalista. Assim, nega a fé recebida no batismo quando admite a igualdade de culto; nega a santidade do matrimônio quando sustenta a doutrina do chamado matrimônio civil; nega a infalibilidade do Pontífice Romano quando recusa admitir como lei os seus mandatos e ensinamentos e ensinos oficiais, sujeitando-os ao seu passe ou exequatur, não como no princípio para assegurar-se da sua autenticidade, mas para julgar o seu conteúdo.
Na ordem dos fatos é imoralidade radical. E isto porque destrói o princípio ou regra fundamental de toda a moralidade, que é a razão eterna de Deus impondo-se à razão humana; canoniza o absurdo princípio da moral independente, que é no fundo a moral sem lei, ou o que é o mesmo, a moral livre, uma moral que não é moral, pois a idéia de moral, além da sua condição diretiva, encerra essencialmente a idéia de restrição ou limitação. Demais, o Liberalismo é todo imoralidade, porque em seu processo histórico cometeu e sancionou como lícita a infração de todos os mandamentos, desde o que ordena o culto de um só Deus, que é o primeiro do Decálogo, até ao que prescreve o pagamento dos direitos temporais à Igreja que é o último dos cinco desta.
Por isto se pode dizer que o Liberalismo, na ordem das idéias, é erro absoluto, e na ordem dos fatos, desordem absoluta. E por ambos os conceitos é pecado, ex genere suo gravíssimo: é pecado mortal.

Teologia Católica: sobre a Heresia


O Delito de Heresia Material e Formal
"Heresia material é o assentimento errôneo de um homem batizado e que professa uma fé contra a verdade da fé só por motivo de ignorância ou erro, sem pertinácia da vontade de persistir nele. É a sentença comum. Não deve ser enumerada entre as verdadeiras heresias" (cap. "Dixit Apostolus" e "Damnamus") . Heresia formal é o erro voluntário de um homem batizado, que professa a fé cristã e afirma aquele de modo pertinaz contra uma verdade de fé. É a sentença comum. Para ela se requer erro no intelecto e pertinácia na vontade. A pertinácia não consiste em reter e defender um erro por muito tempo e de modo acre e mordaz, mas, sim, em reter o erro depois de que o contrário lhe foi proposto de forma suficiente ou quando se sabe que o contrário lhe foi proposto de forma suficiente ou quando se sabe que o contrário é mantido pela verdadeira Igreja de Cristo, a cujo juízo se antepõe o seu. Assim é comum entre os doutores. A heresia formal pode ser interna ou mental: é a que existe somente no coração e na mente e não se manifesta exteriormente por palavras ou atos.

O Delito de Heresia Externa
Heresia externa é a que, existindo interiormente, se manifesta de modo suficiente, exteriormente, por palavras ou atos. A heresia externa pode ser pública ou manifesta: é a que abertamente se manifesta diante de muitos. Pode ser oculta: é a que se manifesta por palavras, atos, sinais exteriores, diante de ninguém ou diante de um somente, ou de outro presente e ouvinte. Esta heresia, porquanto é verdadeira e externa, ainda que oculta, é suficiente para incorrer em penas. Nem outras condições são requeridas para que seja pública."

A noção de heresia pública é judicialmente definida pelo Cânon 2197 do Código de 1917. Público é o delito "já divulgado" (no passado) e também aquele que no futuro "poderá e deverá ser facilmente divulgado conforme um juízo prudente". É a forma pública potencial. Não depende pois do número de pessoas atuais às quais é manifesto o delito, mas sim da evidência do ato em si que pode ser conhecido por muitos.

O dever de denunciar
Sob pena de excomunhão os herejes devem ser denunciados... Os que foram conhecidos como tais e os suspeitosos devem ser denunciados ainda que não se possa provar, pois em 6-9-1665 Alexandre VII condenou a proposição: "Ainda que conste de modo evidente para ti que Pedro é herético, se não podes provar, não estás obrigado a denunciá-lo".

Sendo a heresia o maior mal e de fácil contágio social, o exercício desse dever pertence a todos os cristãos em relação a todos. Pedro aqui pode ser até o Romano Pontífice sobre quem Paulo IV ensina que é lícito resistir e apartar-se da obediência (Bula "Cum ex Apostolatus") ou qualquer outro, clérigo ou leigo. A Fé é comum a todos, universal. A "evidência" do ato. Ou seja a notoriedade do delito, justifica a denuncia: cabe às autoridades ortodoxas remanentes julgar a denuncia. E cabe ao denunciado provar sua inocência, remover a suspeita através da confissão inequívoca da Fé. Se persistir no erro se segue o que diz o Cânon 2315: deve ser tido por herético, depois de certo prazo.

Todos os herejes estão excomungados
"Todos os herejes formais externos incorrem "ipso facto" em excomunhão reservada ao Papa. É a sentença comum certa (De Haereticis, cap. Sicut, Ad Abolendam", "Excommunicamus",...). E não somente os herejes, mas também os que neles crêem, os que os recebem e os que os favorecem. É a sentença comum e certa". (De Haereticis, cap. "Jura")

Publicações do Coetus Fidelium

A Filosofia dos Sentidos

Roma Sede do Anticristo

O Concílio da Apostasia
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RATZINGER, por S. Excia Revma. Mons. Oliver Oravec (Eslováquia)

Mons. Oliver Oravec nasceu na Eslováquia, em 1941. Tendo sido perseguido pelo regime comunista em seu próprio país, teve que ser ordenado na Igreja clandestina, nos subterrâneos. Isso se deu na década de 1960. Durante este tempo, como médico formado que era, o mesmo trabalhou em um consultório como dentista e ali conseguiu congregar pessoas para a Fé Católica, sem que os comunistas soubessem. Após ter conseguido ir à Roma, na década de 80, o então padre Oravec percebeu a apostasia que ali estava instalada desde o Concílio Vaticano II e foi refugiar-se no Canadá. Pouco tempo depois, este padre eslováco conheceu a Mons. Robert Mackeena, O.P, e foi sagrado bispo pelo mesmo em 21 de outubro de 1988 em Monroe, Connecticut, após ter constatado a vacância da Sede Romana. Atualmente Mons Oravec reside na Eslováquia e tem lá um grupo de fiéis que luta para perseverar na Fé de 260 Papas e de 20 Concílios.

O endereço eletrônico de Mons. Oliver Oravec atualmente é o seguinte: http://home.nextra.sk/olinko/
***
RATZINGER [1], por Mons. Oliver Oravec



Esta figura vaticana, muy prominente en la Neoiglesia, es nada menos que el prefecto de la «Congregación para la Doctrina de la Fe». Y es una muestra clara de la línea anticatólica del Vaticano de hoy.

Este sacerdote alemán, otrora activo perito en el llamado segundo concilio vaticano, fue «consagrado obispo» por JP2, y más tarde designado cardenal para custodiar oficialmente la corrección de la doctrina católica en la Neoiglesia. Como la Neoiglesia ya no es católica, tampoco puede serlo su custodio. Es lógico.


Me permitiré citar algunas de sus opiniones:

v pág. 16 [16]: «En esta perspectiva, tanto la interpretación católica como la protestante de lo cristiano tienen —cada una en su puesto— su importancia, son verdaderas en su hora histórica…»[3]
Esto dice el hombre que en el Vaticano tiene que defender la pureza de la doctrina católica. ¿Qué es esa que llama interpretación protestante del cristianismo? «La misa es una farsa, el purgatorio no existe, no hay que rezar a la Virgen María, el divorcio es posible, el celibato no tiene sentido, etc. etc.»
Salta a la vista que el señor cardenal perdió la fe católica hace mucho y que no la guardó mejor quien le asignó su función: Juan Pablo II.
v pág. 16 [17]: «Lo verdadero no es simplemente verdadero, porque tampoco la verdad es simplemente. Es verdadero en y por un tiempo, porque pertenece al devenir de la verdad, que está en cuanto que deviene… la fidelidad a la verdad de ayer consiste en abandonarla, en «superarla», elevándola a la verdad de hoy.»
v pág. 17 [17]: «es verdadero es lo que sirve al progreso…»
Espanta pensar que la verdad no sea lo que la Iglesia declaró ayer porque ya han pasado veinticuatro horas. Lo que Dios o el Señor Jesús haya dicho, ya no debería en absoluto ser verdadero por el mucho tiempo que pasó desde entonces. Esto me recuerda el marxismo que también afirmó que lo que obstruye el progreso hay que eliminarlo revolucionariamente. Habrían sobrado los pronunciamientos infalibles de papas y concilios del pasado, porque todo evoluciona, y lo que obstruye el progreso es para relegarlo al olvido. Empero el señor cardenal Ratzinger se quedó sin decirnos quién nos definirá el significado de la palabra «progreso».
v pág. 53 [60-61]: «La Iglesia es celebración de la eucaristía y la eucaristía es Iglesia … Son uno y lo mismo. La eucaristía es el sacramento de Cristo y porque la Iglesia es eucaristía, por eso mismo es sacramento»
Aquí tenemos un miserable intento de negar la doctrina tradicional sobre la Eucaristía. La Eucaristía no puede ser la Iglesia, porque la Eucaristía es Cristo y Él es la Cabeza de la Iglesia[4]. Decir que también la Iglesia sea un sacramento, choca contra las resoluciones del concilio tridentino, que solemnemente definió el número de sacramentos, de los cuales hay siete, y no está entre ellos la Iglesia: «Quien diga que hay más o menos que siete sacramentos … sea anatema.»[5]
v pág. 56 [64]: «El intento de conferir al cristianismo una nueva fuerza de atracción a base de situarlo en una relación indiscriminadamente positiva respecto del mundo, más aún, a base de describirlo como una conversión al mundo, es una actitud acorde con nuestros sentimientos existenciales … Cierta falsa angustia de pecado, surgida de una teología moral de miras estrechas … ponía a los hombres en permanente conflicto consigo mismos»
En términos entendibles, el señor cardenal nos recomienda tener buena relación con el mundo —cosa que nos prohíbe la tradición católica y la misma Sagrada Escritura. No deberíamos escuchar a teólogos y sacerdotes que asustan con el pecado, sino a Satanás, príncipe de este mundo. Pero los santos huyeron del mundo a conventos y desiertos. San Pablo nos instruye a no asemejarnos al mundo[6] y a estar crucificados al mismo[7]. San Juan nos exhorta a odiar al mundo y a las cosas que están en él[8]. El Señor Jesús nos avisa que el mundo, porque no le pertenecemos, nos va a odiar[9]. Y habría más para citar.
En cuanto al «conflicto consigo mismos» que le cae mal al cardenal, ¿no nos dijo el Señor Jesús que nos negáramos a nosotros mismos[10], y que el espíritu es contrario a la carne y viceversa[11]? ¿No se expresa en aquel conflicto la negación de mí mismo y la mortificación que me son necesarias si quiero crecer en santidad?
v pág. 131 [154]: «Lutero [en sus catecismos] recurrió a las más viejas tradiciones catequéticas, respecto de las cuales, por lo demás, no se aparta formalmente de la Iglesia Católica … no acierto a entender por qué hoy día nosotros somos incapaces de actuar con esta modestia»
v pág. 143 [169]: «La diferencia de las confesiones no procede del Nuevo Testamento, aunque puedan encontrar en él razones a favor de cada uno de los caminos; esta diferencia procede de que se lee el Nuevo Testamento en compañía de padres distintos. Con esto, hemos llegado, desde un punto en el que apenas podíamos esperar nada, hasta descubrir la enorme importancia de los padres en la Iglesia, incluso antes de que hayamos establecido el contenido estricto de este concepto de «padres». … Tomás de Aquino y Lutero son —¿quién puede negarlo?— padres sólo para cada una de las partes … Pero … sigue teniendo validez lo antes dicho.»[12]
Pobre Papa León X que excomulgó a Lutero: tendría que justificarse ante Ratzinger por haberle hecho eso, que el señor cardenal lo clasifica entre los padres de la Iglesia. ¿O tal vez el señor cardenal ya es luterano? Por lo que se puede apreciar, según Ratzinger el Espíritu Santo habría errado mucho en el siglo XVI cuando la Iglesia condenó los errores de Lutero, porque hoy los cardenales Ratzinger y Willebrands querrían beatificar y recientemente hasta canonizar a Lutero.
Considerar a Lutero padre de la iglesia es una profunda ofensa a los auténticos padres de la Iglesia que amaron la Verdad de Dios y defendieron a la Iglesia Católica. Evidentemente el cardenal Ratzinger ya hace mucho tiempo se ha separado de la Iglesia Católica.
v pág. 186 [222]: «Según esto, la resurrección no puede ser acontecimiento histórico en el mismo sentido en que lo es la crucifixión. Tampoco ha sido descrita a través de una narración propiamente dicha. El instante en que sucede se delimita con la locución escatológico-figurativa “al tercer día”.»[13]
Parece un desafío a la verosimilitud que el señor cardenal se declare ateo que no cree en la historicidad de la resurrección de Nuestro Señor de Jesucristo. Pero negar esto significa negar todo el cristianismo. Entonces no hay diferencia entre los rabinos talmúdicos y Ratzinger. Y éste es el primer auxiliar del «papa».
v pág. 196 [235-236]: «La Iglesia no podía ya [En los siglos 14 y 15] ofrecer seguridad de salvación, toda su configuración objetiva era dudosa e incierta. La Iglesia auténtica, la auténtica garantía de salvación, había que buscarla más allá de la institución.»
Podemos afirmar con seguridad que aquí Ratzinger procede como un protestante liberal que denigra a la Iglesia Católica que en esa época nos dio muchos santos. Tampoco en aquel entonces la Iglesia faltó a su misión, a pesar de todos los pecados de sus miembros y hasta conductores. Un cardenal que de esa manera denigra y no soporta a la Iglesia de esos siglos, no tiene derecho a defenderla ahora, porque la Iglesia Católica es siempre la misma.
v pág. 202 [242]: «Significa que el católico no ha de pretender ni la disolución de las confesiones ni la destrucción de las Iglesias del ámbito evangélico, sino todo lo contrario, que espera y confía en un fortalecimiento de la confesión y de la realidad eclesial.»
Ése es un consabido principio ecumenista contra la conversión de los acatólicos a la fe católica. El cardenal quiere que los luteranos sean mejores luteranos, los budistas mejores budistas y los hechiceros africanos mejores hechiceros todavía. La Iglesia habría errado por dos mil años, cuando se afanaba por acercar a todos los hombres a Cristo y a su Divino Cuerpo en la Santa Comunión. Estoy profundamente convencido de que torcer el sendero no ha sido propio de la Iglesia: lo es, y mucho, del cardenal. .
v pág. 259 [311]: «la Iglesia griega, que siempre había sido Iglesia, pero sin estar sujeta al papa.»
Así, según Ratzinger, un cristiano ya no debe estar sujeto a un papa legítimo, y aún así será miembro de la verdadera iglesia. ¿Pues entonces para qué el Señor Jesús estableció el oficio papal en la Iglesia? El Papa Bonifacio VIII en su bula solemne «Unam Sanctam» declara que todo ser humano, si quiere ser salvo, debe estar sujeto al pontífice romano.»[14]
El Vaticano nos echa en cara que no somos católicos verdaderos porque no estamos sujetos al papa, mientras que reconocen como verdadera iglesia a los ortodoxos que niegan completamente el oficio papal como tal. A lo que nosotros nos negamos es a sujetarnos a un falso papa.
v pág. 334 [401-402]: «La señal que había dado Teilhard de Chardin llegaba más lejos … la evolución avanza ahora en forma de progreso tecnicocientífico, en el que, como punto final de llegada, la materia y el espíritu, el individuo y la sociedad producirán un todo omnicomprensivo, un mundo divino. La constitución conciliar sobre la Iglesia en el mundo actual hizo suya aquella señal. La divisa teilhardiana “ser cristiano significa más progreso, más técnica” se convirtió en un impulso en el que los padres conciliares de los países ricos y los países pobres confluían»
Es increíble que el jesuita Teilhard, a quien los superiores de su congregación y de la misma Iglesia prohibieron difundir sus ideas, se gane el encomio del hombre que debería custodiar la pureza de la Fe. Que Teilhard no creyera en el pecado original, que negara que haya alguien en el infierno, que reconociera una evolución aún de la materia inanimada a la vida, que cuestionara la gracia sobrenatural, el celibato, la infalibilidad pontificia etc., —todo eso evidentemente no lo estorba al cardenal. Y cuando diviniza la tecnología se olvida de alertar que precisamente gracias a la tecnología desarrollada y al llamado progreso, el siglo XX fue el más sangriento de la historia de la humanidad. .
v pág. 334 [453]: «No todos los concilios legítimos de la historia de la Iglesia han sido concilios fructuosos. De algunos de ellos sólo queda, como resumen, un enorme «celebrado en vano». [Nota de pie de página:] En este contexto, se menciona con frecuencia, y con razón, el concilio Laterano V, celebrado en 1512-1517, pero sin aportar una ayuda eficaz para la superación de la crisis amenazante.»
Irritado Ratzinger de que este concilio justamente condenara varios errores contemporáneos y afines a Lutero, lo llama infructuoso.[15] La perfecta pérdida de tiempo fue el que se llama concilio vaticano segundo, que no condenó nada y trajo pura ruptura a la Iglesia. .
v pág. 381 [457]: «Si se desea emitir un diagnóstico global sobre este texto [Gaudium et spes], podría decirse que significa (junto con los textos sobre la libertad religiosa y sobre las religiones mundiales) una revisión del Syllabus de Pío IX, una especie de Antisyllabus. Es bien sabido que Harnack interpretó el Syllabus de Pío IX como una declaración de guerra, pura y simple, a su siglo.»
Citar a un «teólogo» protestante liberal y posiblemente hasta ateo, que levantaba dudas sobre la Santísima Trinidad, sobre la gracia, sobre la encarnación de Cristo y sobre otros artículos fundamentales de fe, y citarlo contra tan importante documento del papa Pío IX como lo fue el Syllabus de errores que aún hoy son actuales y destructores de la fe católica, es muy repugnante y sólo muestra de qué lado está el señor cardenal Ratzinger.
El Syllabus de Pío IX condenó el comunismo, el indiferentismo, las sociedades secretas, la disolución del matrimonio, el panteísmo, el racionalismo, la libertad religiosa, la sujeción de la Iglesia a la autoridad civil, la interferencia del estado en la enseñanza de escuelas y seminarios católicos, etc.
El Papa Pío IX, que sufrió persecución masónica continua, hoy es condenado nada menos que por los «cargos» de haber realizado el primer concilio vaticano y haber declarado el dogma de la Inmaculada Concepción de la Virgen María.
Lástima que el hombre Nº 2 en el Vaticano declarara en pág. 391 [469]: .
v «no hay punto de retorno al Syllabus».
Los miembros de la Neoiglesia tendrían que conocer al que los conduce, y también tener presente quién llevó a Ratzinger a esta alta función.

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NOTAS:

[1] Este artículo es un fragmento del libro Pravda o Cirkvi (La verdad sobre la Iglesia) de Su Excelencia Mons. Oliver Oravec, publicado en eslovaco en 1998 (http://home.nextra.sk/olinko/15.html. Traducción directa del eslovaco al castellano por Patricio Shaw, con permiso del autor.
[2] Tomamos las citas directamente de la traducción castellana: Teoría de los principios teológicos; Materiales para una teología fundamental. Traducción de Marciano Villanueva. Biblioteca Herder. Barcelona, 1985. Tras la numeración de página de la traducción inglesa, ponemos entre corchetes la de la castellana recién referida.
[3] N. del T. Algunos alegarán en defensa de Ratzinger que en ese pasaje él dice que otros dicen eso. Pero lo dice tras haber dicho él mismo pocas líneas antes que «El ser es ahora tiempo … no se lo puede contemplar como suprahistórico, como siendo-existiendo en sí mismo». A inmediata continuación, Ratzinger presenta como dos derivaciones supuestas de un hecho quimérico (que la última realidad de las cosas sea histórica). 1ª. derivación: «Ideología de la reconciliación». «Todo lo pensado hasta ahora tiene sentido en cuanto instante de la totalidad». En la explicación de esto se incluyen las primeras dos citas espantosas: catolicismo y protestantismo turnadamente verdaderos, superación de la verdad de ayer. Resumen, en palabras de Ratzinger mismo: «la verdad es función del tiempo» 2ª. derivación: «Ideología de la revolución». Marxismo. En vez de metamorfosis y caleidoscopio contínuo, ruptura con la situación dada. Resumen, en palabras de Ratzinger mismo: «la idea de verdad queda, pues, reducida a ser expresión de los intereses de dominio». En la explicación de esto se incluye la supeditación de la verdad al progreso. Las dos derivaciones no son tales, pues aquello de lo cual Ratzinger las deriva es inexistente. Y no presenta ninguna otra «derivación» de esa bella «temporalización del ser», perfectamente existencialista, y, en último análisis reveladora de … la nada, «escondida como víbora bajo la hierba del ser» (P. Curzo Nitoglia, Nel mare del nulla). Por fin, si Ratzinger dice que otros dicen eso, lo dice con buenos tonos de que tienen por qué decirlo, y es responsable de fomentar todos esos errores. La antinomia aquí planteada por Ratzinger entre la aberración de conservar lo perennemente instituido superándolo, y la aberración de destruir lo perennemente instituido, reaparece en términos bastante análogos en su antinomia entre dos aceptaciones del concilio monstruoso, de las cuales elige la primera.
[4] N. del T.: Lo que es peor, Ratzinger reduce la Eucaristía a su celebración, con lo cual la vacía de la Presencia Real y Substancial del Cuerpo, la Sangre, el Alma, y la Divinidad de Cristo.
[5] Denz. 844.
[6] Ef 2, 2.
[7] Gal 6, 14.
[8] 1 Jn 2, 15.
[9] Jn 15, 19.
[10] Mt 16, 14.
[11] Mt 26, 41 — Mc 14, 38. Cf. Gal 5, 17.
[12] La aparente ambigüedad y «parcial salvabilidad» de este pasaje no es tal: lo más decisivo del mismo es que «los padres de la Iglesia» importan enormemente antes de que se haya establecido de qué parte son, y aún después de establecerlo, «sigue teniendo validez» que son importantísimos padres de la Iglesia, y que Lutero lo es junto a Santo Tomás.
[13]N. del T.: Esta monstruosa blasfemia es de Ratzinger, aunque la envuelva en un complicado sofisma idealista-modernista en torno del adjetivo «escatológico» que no arregla la monstruosidad. Como los modernistas, y milenio y medio antes, Porfirio, establece una distinción contrapuesta, y en último análisis apóstata, entre un Jesús de la historia y un Jesús de una «fe» sin realidad objetiva.
[14] Denz. 469.
[15] N. del T.: El concilio lateranense quinto ocurrió en vísperas de la rebelión de Lutero, y condenó sus errores de antemano en su sesión octava del 19 de diciembre de 1513, al condenar toda declaración contraria a la Fe y al enfrentar muy directamente la «prolongada y múltiple herejía de los bohemios» —la herejía de Juan Hus, gran propagandista del espantoso Wyclif, a quienes los protestantes llaman «estrella matutina de la reforma».

Fraternidade Católica Trento (México)

Esta associação católica tem sua sede no México e está combatendo do mesmo lado que nós, o Bispo responsável pela mesma é S. Excia. Revma. Mons. Dávila, que foi sagrado por Mons. Pivarunas. Citamos aqui uma apresentação de suas posições teológicas (profissão de Fé) elaborada por esta mesma associação :

La Sociedad Sacerdotal Trento está formada por Sacerdotes Católicos Romanos y por tanto, cree y profesa todos los dogmas que la Santa Iglesia Católica, Apostólica y Romana cree y enseña y ha declarado solemnemente como tales por boca de los Sumos Pontífices legítimos y por los Concilios Universales por ellos citados y confirmados, es decir, por Magisterio inerrante de la Iglesia. Asimismo abraza todas sus enseñanzas y práctica morales como santas y santificadoras, siendo para quienes las guarden como ella manda, meritorias para alcanzar el cielo.

La misa que celebramos y los Sacramentos que administramos, son los mismos que ha practicado la Santa Iglesia Católica, a saber, la Misa codificada por Su Santidad San Pío V y promulgada a perpetuidad en la Bula Quo Primum Tempore, así como el Misal y Ritual para Sacramentos por el mismos establecidos.

Practicamos, en unión con toda la Iglesia el rito latino, la liturgia de su Santidad el Papa San Pío X con las modificaciones y variantes que, con Autoridad Apostólica, realizó Su Santidad Pío XII.

Creemos que después de la muerte del Papa Pío XII, con la convocatoria del Concilio Vaticano II y con las doctrinas totalmente heréticas y opuestas al Magisterio Eclesiástico que allí se propulgaron, con el Novus Ordo Missae (Nuevo Orden de la Misa) y los nuevos ritos de los sacramentos, creó una nueva Iglesia en abierta contradicción y oposición a los dogmas, costumbres y ritos de la verdadera Iglesia Católica por Cristo fundada.

Esa Iglesia Moderna, mal llamada católica, nacida como fruto del Concilio Vaticano II, heréticamente enseña:

La libertad para escoger cualquier religión.
El falso ecumenismo.
El culto al hombre destronando a Dios (antropocentrismo).

Estas teorías ya antes fueron condenadas por los Papas: Pío IX en la BulaCuanta Cura y el Syllabus Errorum (1864); por el Papa León XIII en Immortale Dei y Libertas Humana; Pío XI en Quas Primas (1925) y la Mortalium Animos (1928); Pío XII en la Mystici Corporis (1943). Además la definición y teología de la Nueva Misa está en contraposición con la doctrina del Concilio de Trento Sesión XXII, la cual establece que la Misa es un verdadero y propio sacrificio propiciatorio y no sólo una asamblea Eucarística, es decir, de acción de gracias y alabanza; no sólo la conmemoración de la cena delSeñor, sino la renovación incruenta donde se inmola aquel mismo Cristo que se ofreció en la cruz.

Por si esto fuera poco, han alterado las palabras esenciales de la consagración, oponiéndose a anteriores decretos de la Iglesia Católica como la misma Bula Quo Primum y Defectibus de San Pío V; Apostolicae Curae de León XIII; y Sacramentum Ordinis del Papa Pío XII. Por esto y muchas otras razones sostenemos que la Misa del Novus Ordo EN SÍ MISMA es inválida por carecer en su estructura de la intención sacrifical, como se puede ver por la alteración de las preces del Ofertorio y su misma definición y doctrina. Sería también inválida si un Sacerdote válidamente ordenado la oficiara con la intención propia del Novas Ordo y dudosa en todos los demás casos. Y que, por lo mismo, presenta un peligro para la fe, por lo que bajo culpa grave está el verdadero católico obligado a abstenerse de asistir a tales cultos.

De todo esto hemos de concluir, que la Jerarquía Moderna que ha aprobado, practicado e implementado estas enseñanzas heréticas, ya no representan a la Iglesia Católica, conforme al Canon 188 todos los oficios quedan vacantes IPSO FACTO (sin necesidad de una declaración expresa) por renuncia tácita… por defección pública de la fe católica y no tienen jurisdicción alguna sobre los fieles católicos y que por lo tanto todas sus propias enseñanzas, cánones, y decretos y penas, son inválidas y no obligan ni exteriormente, ni en conciencia.

Declaramos, guiados por éstos y muchos otros argumentos, que la Sede Apostólica está VACANTE, al igual que las Diócesis y Parroquias; y que nosotros, Sacerdotes católicos, fieles a la Iglesia Católica de siempre, podemos y debemos continuar enseñando y santificando a los fieles otorgando los verdaderos sacramentos y las divinas verdades no contaminadas por el modernismo; todo esto para la gloria de Dios y la salvación de las almas, que es la ley suprema.

Es de notarse, que esta es una declaración sólo de las principales verdades que sostenemos y no una exhautiva demostración de la misma.


Declaração Oficial do ex-coordenador da Montfort, RJ

O Sr. Orlando Fedeli, a quem muito estimo, meu compadre, padrinho de meu filho Gustavo Maria Mota Barbosa, a quem devo uma parcela considerável do meu conhecimento, vem a tempo enviando-me e-mails onde, numa atitude que ultrapassa sua estatura de leigo e professor de História erige-se em perscrutador do interior humano indagando qual ou quais proposições de fé fazem parte de minha adesão intelectual. Responderei-lhe sim, mas antes deixarei consignado que sempre o tive como mero professor, profundo em alguns tópicos de história, superficial em outros que não sejam da área histórica, como por exemplo filosofia e teologia, mas que mesmo assim dispunha-se a ensinar.
Nunca passou por minha cabeça, durante os cinco anos em que me relacionei tanto com Orlando Fedeli, quanto com outros robustos membros da Associação Cultural Montfort, considerá-lo como superior de minha consciência a ponto de ter que lhe dar satisfação de minhas disposições interiores, em qualquer área que seja, mormente na de Fé. Diz o adágio: internis nec Ecclesia se nec Ecclesia. Quanto mais Orlando Fedeli. Porém fazendo uso de minha liberdade de arbítrio, sem coação de quem quer que seja, mas espontaneamente, faço a seguinte declaração:

Declaro publicamente a todos que adiro firmemente ao Magistério universal da Igreja Católica, a Fé universal comum a clérigos e leigos, transcendente a todos os tempos e cabeças humanas. Pelo que não sigo o “critério próprio livre” do Concílio Vaticano II e de seus papas e bispos da “nova igreja católica” conciliar, mas sim a vacância da Sé Apostólica de São Pedro.


Paulo Barbosa (assinatura)
Ex- coordenador do “Grupo Amigos da Montfort”, do Rio de Janeiro, Brasil
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O Prof. Paulo Barbosa é latinista e atualmente reside no Rio de Janeiro

Sursum Corda: um blog católico-sedevacantista na Argentina


Recomendamos aos irmãos que nos acompanham um blog católico-sedevacantista da Argentina. Este blog, cujo nome é Sursum Corda, tem realizado um importante trabalho na defesa da Fé Católica nestes tempos. Além disso o mesmo anexou recentemente o nosso endereço em sua lista de blogs na Argentina. Que Deus Nosso Senhor abençõe o nosso irmão Raúl, que tanto tem nos apoiado. O endereço é: http://sursumcordablog.blogspot.com

Sedevacantismo: uma solução covarde?

S. Excia. Revma., Mons. Pedro Thuc, tendo sido autorizado por Pio XI e Pio XII pôde sagrar bispos sem mandato pontifício. A família de Mons. Pedro Thuc foi eliminada pelos comunistas do Vietnã. Só ele sobreviveu e pôde assim dar continuidade à sucessão apostólica. Os que o acusam de imprudência tentam se firmar no fato da realização de algumas sagrações na Espanha, em 1976. Esquecem-se, porém, de que o mesmo antístite as fez por influência de um sacerdote canonista de ÊCONE. Todavia, após ter percebido que o movimento se desviara sob a direção do judeu Dominguez, que se auto-proclamou Gregório XVII, Mons. Pedro Thuc se afastou e repudiou totalmente a tais atos que tinham por intenção confundir os fiéis. No entanto, Mons. Pedro deu prosseguimento à obra de preservação da Fé Católica quando se aliou aos tradicionalistas alemães (Einsicht) e sagrou, na década de 80, a outros bispos. Entre eles podemos destacar o dominicano que outrora foi professor na Pontifícia Gregoriana: Mons. Guerárd des Lauriers. Evidentemente, não partilhamos de sua Tese do Cassiciacum, mas sabemos que sua sagração foi um grande impulso para a resistência que nascia. Podemos destacar também a Mons. Carmona, outro bispo sagrado por Mons. Pedro. Este fez parte do primeiro grupo de resistência católica sedevacantista do mundo, que surgiu em torno do ilústre Pe. Saenz y Arriaga (Maurice Pinay), no México, autor de "O Complot contra a Igreja". Eram os descendentes dos cristeros em ação. Atualmente a resistência católica está espalhada pelos quatro cantos do globo e se expande cada vez mais. Realmente, neste momento em que Roma modernista faz acordos com os lefebvristas, podemos dizer que a única resistência que não soçobrará será a sedevacantista.
Que Deus Nosso Senhor nos confirme na defesa da Fé Católica.
Viva a Cristo Rei!

(Recebemos, recentemente, uma cópia de uma discussão ocorrida em Anápolis, GO, em que um amigo da Montfort ataca um dos nossos, mas recebe uma boa resposta...)
Caro Rodrigo, Salve Maria!
Sempre no amor à SANTA IGREJA?!Como é isso? Qual Igreja?

Não há Igreja sem o fundamento dela: Pedro!Rodrigo, recebo suas noticias com uma grande tristeza!

Pensando estar fugindo de um engano, estás sucumbindo realmente em um.Sacerdotes e Bispos sedevacantistas??

Eles não são sacerdotes e nem você foi crismado, meu amigo!

É mais fácil rejeitar um Papa, seja qual for, e criar uma utopia, do que enfrentar a realidade ao lado do "Doce Cristo na Terra", mesmo diante de suas fraquezas, não é?

Conheci só o lado corajoso e asceta do Rodrigo! Esse lado covarde que agora veio à tona, me espanta!

Penso num argumento já batido, mas tão correto por sua simplicidade: imaginemos se os apóstolos se tornassem "sedevacantistas" depois da traição de Pedro? Inimaginável, inadmissível e incoerente!

Felizmente, não terei tempo suficiente para conhecer "suas posições teológicas", pois sei que provavelmente elas mudarão amanhã, e depois de amanhã, e depois... é o Aggiornamento, não é! De tanto se opôr ao CVII você se tornara um ferrenho defensor do mesmo. Só você não percebe!

Que Nossa Senhora o proteja e o traga de volta pra casa, meu amigo!

Que ela lhe arranque da boca dos lobos e lhe conduza a Cristo!E que Ele tenha misericórdia de sua alma!

Frederico
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Caríssimo Frederico, salve Maria!

Alegro-me com receber uma carta sua, após tanto tempo.
Esteja sempre à vontade para corrigir-me.

As correções amigas sempre fazem muito bem à alma.

Se o sedevacantismo está errado, afirmo-lhe então, em consciência, que não quero ser sedevacantista.

Mas se, pelo contrário, o sedevacantismo estiver certo, não menos em consciência terei o dever de abraçá-lo.

Em primeiro lugar a verdade, seja ela qual for, e ainda que seja dolorosa, ainda que contrarie nossos interesses imediatos, ainda que nos exponha às humilhações.

Ora, que diz a tese sedevacantista? Diz que os papas do Vaticano II não são papas válidos, o que se pode verificar tanto por uma demonstração a priori, quanto por uma demonstração a posteriori.

A demonstração a priori (isto é, partindo da causa para o efeito), consiste no seguinte silogismo:

-Premissa maior: Um herege público pertinaz não pode ser papa.

-Premissa menor: Ora, os 'papas do Vaticano II' são hereges públicos pertinazes.
-Conclusão: Logo, os 'papas do Vaticano II' não são papas válidos.

A premissa maior dessa demonstração a priori baseia-se nos escritos de mais de cem teólogos renomados dos séculos passados; nos escritos – solenemente aprovados pela Igreja – de S. Roberto Belarmino, Sto. Afonso de Ligório, S. Francisco de Sales e S. Tomás de Aquino; no cânon 188/3 do Código de Direito Canônico de S. Pio X e Bento XIV; e, afinal, na bula Cum ex Apostolatus, do papa Paulo IV, onde este declara, expressa, solene e perpetuamente, que qualquer papa ou bispo caído em heresia perde automaticamente seu cargo, e, se já era herege antes da eleição, esta desde o princípio é nula.

E a própria razão diz que, sendo impossível que o gênero não seja predicável da espécie, é, pois, impossível que o membro principal da Igreja (o papa) seja, ao mesmo tempo, um não membro da Igreja (um herege).

O gênero de membro da Igreja tem que ser predicável (aplicável) à espécie de membro-chefe da Igreja.

Membro-principal não membro é contradição, é absurdo.

Donde ser metafisicamente impossível que um herege seja papa válido.
A premissa menor, por sua vez, baseia-se nos fatos ocorridos desde o Vaticano II, e que todo tradicional conhece: a contradição formal, pública e obstinada entre o que os papas de sempre ensinaram e fizeram e o que os 'papas' de agora o fazem, apesar das inúmeras advertências a eles feitas pelos católicos tradicionais.


Não se trata aqui de "julgar" o papa, mas de saber se fulano, que se apresenta como papa, de fato o é, pois que, se não o for, é claro que a ele não se aplica a não-julgabilidade.


Ademais, a Igreja declarou que o papa não pode ser julgado, mas fez uma ressalva: "exceto em caso de desvio da Fé", donde, mesmo um papa validamente eleito, se peca contra a fé, pode ser julgado pelos bispos que não o tiverem acompanhado na apostasia.


E mais: não podemos depor um papa válido, mas ele pode depor a si mesmo, o que pode fazê-lo seja renunciando, seja apostatando.


No caso de Bento XVI, temos um sujeito que já era herege notório há décadas – embora menos corrompido que o Wojtjla –, o que torna a sua eleição inválida em raiz, até mesmo se se quisesse olhar o " novo código", que continua a dizer, como o código verdadeiro, que apenas um homem católico pode ser eleito papa. Hereges são inelegíveis.

A demonstração a posteriori (isto é, partindo dos efeitos para a causa), pode ser expressa no seguinte silogismo:



-Premissa maior: Segundo toda a tradição teológica da Igreja, o papa não pode errar enquanto Doutor Universal, (ou seja, não pode impor a toda a Igreja ritos ilícitos ou inválidos, nem leis ilícitas, nem documentos magisteriais errôneos ou heréticos, nem canonizações equivocadas, etc.).


-Premissa menor: Ora, os 'papas do Vaticano II' erraram não apenas como doutores privados, mas como Doutores Universais da Igreja.


-Conclusão: Logo, segundo toda a tradição teológica da Igreja, os 'papas do Vaticano II' não podem ser papas validamente.

Muitas vezes no decorrer da história da Igreja, os teólogos discutiram sobre se um papa poderia errar e até cair em heresia como doutor privado, ou seja, em escritos e discursos não magisteriais. Nunca, porém, sequer se cogitou a hipótese de um verdadeiro papa ensinar e/ou impor o erro e a heresia a toda a Igreja. Se isso ocorresse, a Igreja teria defeccionado na Fé, ou seja, teria acabado. Donde – permita-me devolver um argumento muito caro aos anti-sedevacantistas –, se estes 'papas do Vaticano II', que ensinam e impõem o erro à toda a Igreja, são papas verdadeiros, então sim, a Igreja acabou...

A análise das premissas tanto da demonstração a priori, quanto da demonstração a posteriori, impõe, portanto, na situação presente, a seguinte conclusão: ou o sedevacantismo está correto, ou a Igreja acabou. Mas se a Igreja acabou, é porque não era indefectível. E se não era indefectível, então Cristo errou ao prometê-la como tal. Mas se Cristo errou, então não era Deus. E então toda a nossa Fé seria pura ilusão...

Donde, se impõe ao católico admitir a invalidade dos 'papas do Vaticano II', e admitir que a Igreja continua a existir sim, mas nos bispos, padres e fiéis que rejeitam publicamente o 'Vaticano II'.

Tão certo quanto haver um Deus no Céu, é não haver, atualmente, um Papa verdadeiro em Roma.
Eu também fui um inimigo do sedevacantismo. Mas de modo algum conhecia seus argumentos.

Uma vez que os conheci, procurei – e continuo a procurar – objeções ao sedevacantismo que este não saiba responder, e poderia afirmar-lhe, meu caro Frederico, sob juramento, que se eu encontrasse uma única objeção que o sedevacantismo não pudesse refutar, eu rejeitaria o sedevacantismo. Mas fui vencido pela evidência da verdade.
Só uma coisa o sedevacantismo teme: ser desconhecido.

Os que se dizem "anti-sedevacantistas", tudo o que fazem é recusar responder aos argumentos destes, alegando que a razão humana não é capaz de enfrentar o caso, que o melhor é não refletir sobre o assunto, etc...

Uma total irracionalidade que faz lembrar até o carismatismo...

Bem diz o provérbio: "O pior cego é aquele que não quer ver".

Ora, ou os sedevacantistas estão errados, e podem, portanto, ser perfeitamente refutados, ou estão certos, e devem ser seguidos.

Por que então o medo de estudar o sedevacantismo?

O amigo mesmo demonstra nada saber dos argumentos sedevacantistas, e ainda sim pretender refutá-lo.
Você cita o caso de Pedro na noite da Paixão do Senhor.

Ora,

1. Pedro ainda não havia assumido o papado, visto Nosso Senhor ainda estar presente visivelmente. As chaves, que Este lhe havia prometido, só lhe serão entregues no diálogo após a Ressurreição;
2. O pecado de Pedro não foi de heresia, mas de covardia, de falta de fortaleza, como o explica S. Francisco de Sales: "São Pedro não perdeu a fé quando negou o Senhor, mas o medo o fez negar o que cria. Quer dizer, não errou na fé, mas na confissão da fé. O que cria era reto, mas o que falava era incorreto, e não confessou o que cria" (Controvérsias, BAC, p. 243);
3. Pedro traiu a Cristo como pessoa privada, não como Doutor Universal da Igreja;
4. Pedro pecou de modo passional, sem premeditação, algo bem diferente do caso das traições dos 'papas do vaticano II';
5. Pedro se arrependeu imediatamente de sua falta, após a primeira correção recebida do próprio olhar de Cristo. Os 'papas do vaticano II', pelo contrário, são modelos acabados de obstinação no erro.
6. Nada nos autoriza a dizer que Cristo teria confirmado Pedro em seu cargo, se este não tivesse voltado atrás de sua queda.
Enfim, seja pelo lado que analize o caso de Pedro, ele nada tem haver com o caso da crise atual. Desculpe-me, mas seu querido argumento não vale nada.
Você diz que o bispo e padre sedevacantista que nos vieram visitar 'não são sacerdotes', e que, por isso, eu não estaria crismado.
Veja, dizendo isso você repete o mesmo disparate de quem porventure negue as sagrações feitas por Dom Lefebvre, esquecendo-se de que, se um bispo validamente sagrado sagra outro bispo com o rito correto, este fica mesmo sagrado, mesmo que não se tenha a autorização de um papa para tanto.
Ora, em 1981, dom Pedro Martinho Thuc, um arcebispo vietinamita, amigo de dom Lefebvre, e sagrado antes do concílio, aderindo ao sedevacantismo, sagrou 4 bispos para dar continuidade à hierarquia sacerdotal no grupo sedevacantista, numa sagração bem documentada e bem feita, que lhe valeu ser 'excomungado' pelo Wojtjla já 7 anos antes de dom Lefebvre. Os bispos e padres sedevacantistas que temos são os ordenados, sempre no rito tridentino, nessa linhagem sacerdotal de dom Pedro Thuc. Onde estaria a invalidade dos sacramentos administrados por eles?...
Por fim, você me acusa de covardia.
Pode acusar-me do que quiser, mas não vejo o nexo de se atribuir covardia a alguém que descobre que está seguindo a um anti-papa herético e, portanto, em atenção ao Magistério da Igreja e de Seus Santos, rompe com esse anti-papa. Estou simplesmente cumprindo meu dever. Dever que, por sinal, me tem custado muitas ofensas e dificuldades...
Criei um blog, ainda bem pequeno: http://odioaheresia.blogspot.com/

Agradeço suas orações, e esteja certo de que rezarei por você.
Sempre no amor à Santa Igreja, Católica, Apostólica, Romana, fora da Qual não há salvação,

Rodrigo Maria.

S. Excia Revma. Mons. Robert Neville


Temos a intenção de divulgar em nosso blog alguns sacerdotes e bispos que vêm fazendo a defesa da Fé Católica nos nossos tempos. Começaremos por Mons. Robert Neville:


Tendo sido membro da FSSPX e sacerdote ordenado por Mons. Richard Williamsom, padre Neville percebeu as contradições das posições adotadas pela Fraternidade. Em 1997 rompeu com a mesma por não poder considerar a Karol Wojityla como Papa católico. Mons. Dolan e Pe Cekada foram de grande auxílio neste tempo de transição.


Em Junho de 2004, S. Excia. Revma. Mons. Robert F. McKenna, O.P., recebeu Padre Neville para que fosse consagrado Bispo da Santa Igreja. Em Julho de 2004, Padre Neville se estabeleceu na igreja de Saint Dominic, em Highland, Michigan. Sua consagração episcopal se deu nesta mesma igreja, em Abril 28th, 2005. Além das obras de apostalado e de defesa da Fé Católica ele prossegue como confessor e diretor espiritual de um Convento de Irmãs Dominicanas. Este insígne antístite também foi o sagrante de Mons. Andrés Morello, que foi outrora reitor do Seminário de La Reja, Argentina.


Portanto, ficamos muito felizes por saber que está se levantando um clero forte na Fé para que um dia seja restabelecida a glória da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Não com acordos, mas sim com um espírito de renúncia ao mal.


O site de Mons. Neville é o seguinte> http://www.stdominicchapel.com/

Governo Lula usará “pesquisa” para elaborar novas políticas governamentais para combater a “homofobia” de 99% dos brasileiros



Por Julio Severo,
De acordo com reportagem do jornal O Globo de 7 de fevereiro de 2009: “Só 1% dos brasileiros maiores de 16 anos não têm preconceito contra homossexuais”. O que essa “pesquisa” quer dizer? Que só 1% dos brasileiros não mata homossexuais? Que só 1% dos brasileiros não agride homossexuais?


Já que o termo “preconceito” muitas vezes é interpretado como abrangendo palavras e opiniões contrárias ao homossexualismo, quais as implicações dessa “pesquisa”?A “pesquisa” foi realizada pelas fundações socialistas Perseu Abramo e Rosa Luxemburgo, que fizeram o levantamento de quantos brasileiros não aceitam o homossexualismo. A fundação Perseu Abramo tem ligação com o PT.


Usando o eco ideológico dessas fundações, o governo Lula agora utilizará os resultados dessa “pesquisa” para elaborar políticas mais enérgicas de combate à “homofobia”. A “pesquisa” apontou, nas próprias palavras de O Globo, que “a cada três dias de 2008, houve pelo menos um crime de ódio por orientação sexual no país, segundo o programa federal Brasil Sem Homofobia”.


Ocorrem no Brasil crimes contra quem pratica o homossexualismo? Claro que sim. Afirmando que a maioria dos homossexuais assassinados é de travestis, Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, declarou: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.)


Qualquer cidadão brasileiro, seja homossexual ou não, que se expõe em ambientes de drogas e prostituições corre sério risco de sofrer agressões e morte.Mas assassinato, seja de quem for, não é nenhuma novidade no Brasil hiper-violento. Nos últimos 25 anos, enquanto 800 mil brasileiros foram assassinados, somente 2 mil homossexuais tiveram o mesmo destino, de acordo com o Grupo Gay da Bahia. Contudo, a “pesquisa” não citou diretamente assassinatos de homossexuais, mas só “crimes”. Enquanto a cada três dias são assassinados 414 brasileiros — sem mencionar outros crimes —, a cada três dias 1 crime é cometido contra homossexuais.


Não, o governo Lula não está olhando para o número elevadíssimo de 414 assassinatos. Seus olhos estão nesse 1 crime contra homossexuais a cada três dias. Esse 1 crime pode ser qualquer “crime” — até mesmo a contrariedade típica e normal das pessoas a dois homens se beijando descaradamente em público. Os olhos do governo Lula estão também no “preconceito” de 99% dos brasileiros. Erradicar a “intolerância” contra o homossexualismo, por mínima que seja, é muito mais importante do que trabalhar para literalmente salvar a vida de 50 mil brasileiros que são assassinados anualmente no Brasil hiper-violento.


Tanta violência no Brasil nem é de admirar. A vida perdeu o valor sob um governo que, em vez de proteger seus cidadãos, trabalha para legalizar o aborto e sacralizar o homossexualismo. O que é de admirar é como uma população que é 99% contra o homossexualismo aceita de forma passiva e calada que um governo 100% a favor do homossexualismo eleve as práticas homossexuais a nível de sacralidade inviolável enquanto rebaixa 99% da população à categoria de “ralé ignorante” que deve ser sumariamente condenada a políticas estatais de reeducação. Tal empreendimento socialista exige, como sempre, apoio da mídia comprada. Ninguém melhor do que a grande mídia brasileira para ajudar o governo a reeducar 99% da população. De acordo a BBC de Londres, as novelas da TV Globo — ligada ao jornal O Globo — aumentaram o número de divórcios no Brasil nos últimos 40 anos. Dá agora para aumentar o número de pessoas que aceitam o homossexualismo?


Com a ajuda da Globo e outros canais de TV liberais, o povo “ignorante” será reeducado a ver o homossexualismo conforme as tendências politicamente corretas. Sem mencionar que, usando as escolas públicas e outros meios, o programa federal “Brasil Sem Homofobia” não medirá esforços para eliminar o “preconceito” dos cidadãos brasileiros.
Esse “preconceito”, conforme o governo Lula e a mídia comprada definem, abrange qualquer opinião contrária ao homossexualismo. Não importa o que 99% da população pensem, não importa o que 99% dos cristãos creiam — o programa “Brasil Sem Homofobia” está determinado a “curá-los”, conforme as próprias palavras de Lula, de sua “doença perversa”.


Graças ao socialismo, o Brasil está hoje enfrentando uma ditadura ideológica monumental, onde 1% da população está determinada a impor sobre 99% não só censura às suas convicções e opiniões, mas também perseguição legal.
Alguém, muito sabiamente, disse:


“No passado, o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como comportamento normal. Vou sair do Brasil antes que passe a ser obrigatório”.

Ratzinger e o Santo Ofício: uma história ocultada


El Cardenal Ratzinger esteve sob suspeita de heresia.


EM 28 de abril de 1969, Montini (Paulo VI) anunciou a fundação da Comissão Teológica Internacional, um órgão destinado a ser paralelo à Sagrada Congregação para a Doctrina da Fé. Assim disse a radiocristiandad:


En aquella ocasión, la revista francesa Informations Catholiques Internationales (N° 336 – 15 de mayo de 1969, p. 9) informó sobre la noticia y entregó la lista de los 30 teólogos elegidos para formar parte de dicha Comisión, con una breve reseña de cada uno de los integrantes. Sobre Joseph Ratzinger dice:Joseph Ratzinger: alemán, 45 años, teología dogmática, ecumenismo; antes sospechoso [de herejía] por el Santo Oficio; miembro de la Comisión de Fe y Ecumenismo; destacada labor en colaboración con Karl Rahner: “Primacía y Episcopado”.


Otros teólogos miembros de la nueva Comisión Teológica que también estuvieron bajo sospecha por el Santo Oficio fueron Yves Congar, Henri de Lubac, Karl Rahner y Hans Urs von Balthasar. Como dato curioso también figura en el listado el Card. Jorge Medina, chileno…

O Novo Dogma da fé. A prostituição da Nova Igreja com Israel. Parte II.


Bom, primeiramente é bom entender que mesmo se tratando da Nova Igreja, apóstata da fé católica, a notícia é relevante e um sinal dos tempos. É incrível o esforço e a audácia dos judeus para forçar a todos a engolir suas ‘’verdades’’. Há quem reaja com força a esta imposição, a outros que engolem veneno como se fosse doce.

Primeiramente falemos sobre o caso de Williamsom. Bom, como já ficou claro para alguns, esta história foi de certo modo arquitetada. Veja, a entrevista a TV sueca é de novembro passado, por que só nas vésperas da retirada das excomunhões [mais uma loucura romana] é que houve um alarde nos meios de comunicação? É evidentemente uma manobra judaica, dos controladores da mídia internacional.

Nesse plano seus objetivos ficam evidentes, suprimir, arrasar, qualquer um que faça o revisionismo histórico do Holocausto, qualificando erroneamente como antisemitismo. Maurice Pinay mostra claramente esta manobra no ‘’Complot contra a Igreja’’. O antisemitismo digno de condenação é aquele que afirma serem os judeus raças inferiores e/ou o ódio declarado aos judeus, evidentemente algo contra os ensinamentos de Cristo.

Porém ardilosamente os judeus fizeram com que qualquer coisa que se dissesse contra eles fosse tido por antisemitismo, abrangendo o conceito indevidamente. Assim falar que os judeus mataram Jesus Cristo, dizer que estão envolvidos com as revoluções liberais e comunistas, dizer que tem envolvimento em sociedades secretas, etc., é tudo antisemitismo, um crime digno de repúdio, segundo eles. Ou seja, o que fizeram? Colocaram um crime dizer a verdade e desmascarar suas maldades. Isso é demoníaco.

E o que não se é de estranhar, ao menos para quem está interado da infiltração maçônico-judaica no Vaticano, pra quem está interado dos falsos papas que usurpam a Sé de Pedro, pra quem conhece a prostituição da Nova Igreja com todos as religiões dos servos de satanás, não era acreditaria que as ‘’autoridades’’ de Roma estariam agora enfrentando os judeus.

Pois esta é a visão que alguns estão tendo, que Roma está enfrentando os judeus deicidas com a revogação das excomunhões, que está dando um passo adiante, tentando reverter os golpes da judiaria. Mero engano. Quem observar o percurso de Ratzinger verá tudo o que ele fez em prol dos judeus. Enfim, qual Papa Católico mudou novamente a oração aos judeus da Semana Santa, praticamente dizendo que não devem se converter, mas ser cada vez mais fiel a Antiga Aliança, enfim, retirando o pedido a Deus para que converta os judeus? O Anti-papa Ratzinger mudou. Qual Papa convidou um rabino a fazer parte do Sínodo Romano? Nenhum, mas Ratzinger convidou. Qual Papa Católico recebeu os conspiradores da maçonaria judaica? Nenhum, mas Ratzinger recebeu (16/12/06). Qual Papa Católico foi visitar/rezar em uma sinagoga? Nenhum, mas Ratzinger foi(19/08/05 – 18/04/08). Isso é só um pouco do que este impostor já fez pelos inimigos de Cristo.

Ratzinger é um aliado inseparável do judaísmo moderno. ‘’ Ao dirigir-me a vós [judeus], desejo reafirmar a doutrina do Concílio Vaticano II sobre as relações católicojudaicas e reiterar o empenho da Igreja no diálogo que, nos quarenta anos passados, mudou fundamentalmente e melhorou o nosso relacionamento.’’(Mensagem do dia 14/04/08). Confirma em tudo as blasfemas alegações da Nostra Aetate.

Disse sobre o antisemitismo, sem o definir: ‘’ A Igreja, por isso, opõe-se a toda forma de anti-semitismo, do qual não há nenhuma justificação teológica aceitável” Lembrou seu amigo e teólogo francês Henri de Lubac [um herege de mão cheia], que, em 1942, “compreendeu que ser anti-semita significava também ser anticristão”.(Zenit 13/09/08) Enfim, qual antisemitismo é esse? O qual a doutrina de Cristo se opõe ou a abrangência diabólica feita pelos judeus? Pelos sinais dos tempo a resposta é clara, analisai os sinais, como o Senhor disse.

Vede só a promiscuidade de Bento XVI, do mesmo artigo da Zenit: “Não posso deixar de reconhecer, em uma ocasião como esta, o papel eminente que tiveram os hebreus da França para a edificação da nação inteira e sua prestigiosa contribuição a seu patrimônio espiritual”, disse. Segundo o Papa, “eles deram – e continuam dando – grandes figuras ao mundo da política, da cultura e da arte”. Oras, isso não é digno de um católico. Disse o que disse, mas não falou das conspirações e revoluções maçônicas-judaicas que assassinaram milhares de católicos na França, que espalharam pelo mundo as idéias revolucionárias liberais e comunistas, das terríveis revoluções comunistas feitas pelos judeus, idealizadas por judeus como Marx e Engels.

Não podemos ser cegos! Evidentemente houve eminentes judeus que fizeram um bom trabalho, mas isto se ofusca quase que completamente se vermos a quantidade de maldade que jorrou do judaísmo moderno. Nisso os intentos de Ratzinger se desmascaram, pois se faz elogios, levianos e desproporcionais, mas não se critica, não se desmascara, nem um pouco sobre os males advindos do judaísmo moderno. Seu silencio é ensurdecedor.

E voltando ao assunto do novo ‘’dogma de fé’’, não julguem que o articulista do ‘’L’Osservatore Romano’’ exagerou ou que esta não representa a crença de Ratzinger. Veja o que o próprio Anti-papa disse: ‘’ Que a Shoá seja para todos uma advertência contra o esquecimento, contra a negação ou o reducionismo, porque a violência feita contra um só ser humano é violência contra todos.’’(Zenit 29/01/09). Ou seja, não há espaço para qualquer tipo de revisionismo que reduza a imagem fantasmagórica que os judeus criaram do Holocausto.

Adicionamos a esta declaração estarrecedora as palavras do Porta-Voz do Vaticano, Federico Lombardi, S.J., ‘’ Segundo Lombardi, o Papa «não só condenou toda forma de esquecimento e de negação da tragédia do extermínio de seis milhões de judeus, mas também recordou os dramáticos interrogantes que estes eventos propuseram à consciência de todo homem e de todo crente».’’(Zenit 30/01/09). Este mesmo disse também: ‘’ Quem nega a Shoá não sabe nada nem sobre o mistério de Deus, nem sobre a Cruz de Cristo’’ (idem).

Não há com o que se iludir com Ratzinger, ele está do lado errado. Me espanta ainda ‘’tradicionalistas’’ taparem seus olhos frente a tão horrendo comportamento. Há quem se ilude e considere que Ratzinger é uma pessoa tradicional. Pensam que ele trará a Barca de Pedro para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Pobres deste que pensam assim, cegos estão. Se o timão da Barca de Pedro estivesse na mão de Ratzinger, graças a Deus não está, a Barca já teria caído afundada num abismo.

Bom, os judeus conseguiram o que queriam, alguém duvida disto? Desde muito já vêm conseguindo tudo o que querem. Sua aliança e influência com a Nova Igreja é mais que evidente. Lembrem-se, as duas bestas do Apocalipse são amigas também.


Antônio César Abdalla Chiaradia

SERMÃO DE S. EXCIA REVMA MONS. LUÍS A. MADRIGAL (MÉXICO)

O Patriotismo do Vaticano

Lula faz uma sermão para o Prefeito da Congregação do "Clero"!
Lula e o atual prefeito da Congregação para o Clero


Lendo alguns artigos antigos da revista italiana 30 Giorni, pudemos perceber que há alguns paralelos, por incrível que pareça, entre a situação que agora vivemos no Brasil e na América Latina, e a situação que atualmente vivem os católicos chineses da chamada Igreja Clandestina.


Realmente, hoje pode-se afirmar isso, os nossos militares, entre eles o ilústre Cel. Brilhante Ustra, não conseguiram extirpar o mal do comunismo de nossos países. Isso, de fato, mesmo que eliminassem a todos eles, nunca aconteceria pois esta tarefa foi confiada por Maria Santíssima a um Papa católico, que deverá consagrar o mundo ao seu Imaculado Coração. De outra forma o comunismo se espalharia pelo mundo inteiro, destruindo as nações.



Este mal apenas foi contido por algum tempo e os militares fizeram o que estava ao seu alcance. Contudo, o Poço do Abismo está cada vez mais escancarado. São tempos de extrema calamidade para a nação. Como dizia o Dr. Enéas Carneiro, a nação sangra. O Sr. Luís Inácio Lula da Silva, que teve o seu caminho preparado por um companheiro da direita da esquerda (FHC), agora segue, paulatinamente, e ao mesmo tempo com sede ao pote (de pinga?) os passos do companheiro Hugo Chávez. Com 85 % de aprovação nacional, caminha rumo ao terceiro mandato, que o digam o último Congresso do PT, as afirmações feitas por Dirceu sobre tal possibilidade (entrevista ao Canal Livre - BAND) e o número 3 na estrela do PT, sem o 1. Pelo que se sabe o número do PT não é 3 e sim 13 (atentem-se para a semiologia), mas não era isso que viu-se nas bandeiras vermelhas do Congresso citado... Enquanto isso, rios de dinheiro dos trabalhadores brasileiros são distribuídos a vagabundos esquerdistas e a terroristas que outrora foram presos ou que se sentiram ameaçados - alguns até no ventre materno! (sic) - pelo governo militar. É a tal anistia. Neste ínterim até o comuno-cartunista, Ziraldo, recebeu dinheiro. Não podem ser esquecidos igualmente aqueles que ascenderam ao poder e que ocupam hoje cargos que seriam de suma importância num Governo real. Figuram neste palco Dilma Rousself e Fernando Gabeira. A primeira era assaltante de banco e utilizava mais de quatro nomes diferentes para fugir da polícia, o segundo é um gay que sequestrou o embaixador dos Estados Unidos, o monstro dos comunas. Uma é ministra e o outro, com o apoio de grande parte dos "artistas", é o quase prefeito da Capital do Império, hoje com sede vacante.



Então um indivíduo consciente, quando se depara com tal estado, tem a tendência de fazer a seguinte pergunta: por onde anda o são juízo dessa gente? É isso, é justamente esta indagação que eles almejam que seja feita. Querem ser considerados como estando fora do são juízo para terem liberdade de impor a sua ditadura gramsciniana ao Brasil. Isso se dá porque, no Brasil, loucos e pinguços não vão pra cadeia (senão o Lula já teria ido). Ah, já esqueciamos, maconheiro também não, que o diga o Gilberto Gil.



Mas, após tais colocações, o leitor pode estar se questionando sobre o que tudo isso tem a ver com o que inicialmente pretendemos falar. Uma breve recapitulação histórico-religiosa será de grande auxílio neste ponto. Qual entidade foi responsável por colocar estes homens no poder? Não foi uma coisa chamada CNBB? Recordemos que foi o atual Prefeito para a Congregação para o Clero da Igreja Conciliar, Cláudio Hummes, quem deu total apoio a Lula nos comícios do ABC quando era "bispo" de Santo André. Não são igualmente passíveis de esquecimento as atitudes tomadas pelo cardeal róseo da nova igreja, Paulo Evaristo Arns, diante dos comunas lá em Sampa: o mesmo os acobertou várias vezes e transformou o templo de Deus em galpão de comícios. É graças à apostasia da CNBB e à sua aliança explícita com a esquerda que essa gente está hoje no poder. Assim se cumpre o que diz o livro do Apocalipse: a besta religiosa está a serviço da besta política (Ap 13).



Recentemente, Ratzinger assinou uma concordata com o governo comunista brasileiro. Nesta concordata fica patente que não poderemos mais usar em nossas obras o nome católico, pois só será reconhecido como legítimo católico pelo governo, aquele que estiver submetido à Conferência Episcopal do Brasil. Aí chegamos no ponto culminante: não é assim também na Igreja chinesa? Ora, alguns objetarão, a Igreja Patriótica Chinesa não está ligada à Roma! Perguntamos nós: até que ponto não? Não é verdade que já Woijtyla convidava bispos patrióticos para o Sínodo dos Bispos? E a carta de Ratzinger? O que na verdade eles querem é que a Igreja clandestina, que resiste firme nos subterrâneos, venha para fora e se una em ecumenismo à Igreja patriótica. Os acordos de Ballamand, onde católicos orientais foram colocados, a mando do Vaticano, sob o governo dos ortodoxos cismáticos, podem trazer lume à nossa exposição. Esta é a política do vaticano modernista. Por isso a nova igreja, agindo como se as excomunhões do Papa Pio XII fossem vãs, tem declarado apoio aos bispos patrióticos, em detrimento dos católicos clandestinos: em maio de 2006 Ratzinger deu reconhecimento aos bispos patrióticos (Le Sel de la Terre, nº 59, p. 203.). O "cardeal" Etchegaray declarou que os fiéis da Igreja clandestina "tendem a defender a identidade católica de maneira sectária". (Avvenire, dimanche 27 fécrier 2005: "Ma le ferite i rancori sono ancora cosi vivi que taluni sono inclini a proteggere la loro indentità cattolica in modo settario". Voir Roger Etchagaray, Verso i Cristiani in Cina visti da una rana dal fondo di un pozzo, Milan, Mandadori, Editore, 2005.)



Assim, como na China só é reconhecido como católico legal, perante o Estado, aquele que estiver ligado à Conferência dos "bispos católicos" chineses, também, no Brasil, só serão reconhecidas oficialmente, de acordo com a concordata, aquelas instituições que estiverem ligadas ao sistema do Vaticano II. Por isso é preciso valorizar o pouco tempo que nos resta para congregarmos as pessoas que abjurarem a esta trama, para que a Fé seja preservada, mesmo que nos subterrâneos. Tenhamos esperança, pois ao mesmo tempo Nosso Senhor ordena, para consolo nosso, que levantemos as cabeças porque a nossa libertação está próxima. Não tardará o castigo de Deus sobre esta prostituição religiosa que está sobre as sete colinas romanas (Ap 17): os reis da terra comerão as suas carnes.


Christus vincit, Christus regnat, Christus imperat


Instaurare omnia in Christo


Fernando Henrique Lopes +

A Vacância Absoluta da Sé Romana - Introdução

Introdução

Muito grave questão ergue- se no tempo presente entre as pessoas que querem ter o nome de católicas e ser membros da única verdadeira Igreja Católica. Pio XI afirmou que o Ecumenismo é: “uma falsa religião cristã”, que “perverte o conceito de verdadeira religião” (Mortalium animos). Entretanto o Concílio Vaticano II trouxe “doutrinas novas”, coisa vedada a um papa ou Concílio (D.S. 3070). Trouxe um “novo humanismo” subjetivista e relativista, com o “culto do homem”, como o afirmou o Sr. Montini, no Vaticano, em 07.12.1965. Dele se seguiu uma “nova igreja católica”, com reformas universais em tudo, com base na liberdade e igualdade religiosa, numa união universal da humanidade, “ecumênica”, de todas as religiões, num “poder supremo colegiado” de representantes de um novo “povo de Deus”; com um culto ecumênico agnóstico, quer quanto aos agentes, quer quanto à sua forma, quer quanto conceito ecumênico de Deus, igualando o verdadeiro aos falsos.

Tais novas doutrinas são opostas ao Magistério universal de 260 papas e 20 Concílios, critério infalível de verdade natural e cristã na Igreja. Ele é transcendente aos tempos e às cabeças humanas, até de papas e bispos que preguem o contrário. A universalidade da verdadeira doutrina católica é perene e perpétua (D.S. 3020). Não é só questão de nome, mas de verdade do credo idêntico, não contraditório.


Mas as “doutrinas novas”, do “novo humanismo” agnóstico, atingiram tudo, mudando os fundamentos da Filosofia racional que levam à Teologia revelada, com a “fé universal, comum a todos, clérigos e leigos” (São Nicolau I – D.S. 639). O Realismo da Filosofia da Igreja foi substituído pelo Agnosticismo, pretensa “Filosofia Moderna”. E isso alterou a Criteriologia da verdade: de universal para individual; e de necessária para livre.

Por isso temos duas religiões opostas dizendo-se: “a única verdadeira”. Temos duas dizendo-se “fiel ao espírito evangélico” (12.1). Mas a nova acusa a Igreja Católica de ser “contrária ao espírito evangélico” (12.3), enquanto que a Igreja Católica acusa a “nova religião” de “perverter o conceito de verdadeira religião” e de ser “uma falsa religião cristã” (Pio XI).


A liberdade individual da verdade religiosa opõe-se à necessidade universal da verdade religiosa. As operações da razão humana não são livres quando discriminam entre verdade e erro. As operações naturais dos órgãos sensitivos humanos não são livres quando discriminam entre seres idênticos e não idênticos, mas contraditórios. Entretanto a “nova igreja”, com “doutrina nova”, com “novo humanismo” vem afirmar que:

“A Igreja, fiel à verdade evangélica, segue o caminho de Cristo e dos Apóstolos, quando reconhece e favorece a causa da liberdade religiosa como conforme com a dignidade do homem e com a revelação cristã” (Dign. humanae, 12.1). Aí está a primeira raíz da sua heresia.

Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Pio XI e Pio XII e outros papas contestam tal afirmação. Tal liberdade indiscriminada: “não discrimina” entre verdade e erros (6.7); quer o direito de agir “não seguindo a verdade” (2.9), fundando isso num “falso conceito de dignidade da pessoa humana”, autônoma e independente da devida subordinação ao poder supremo do único verdadeiro Deus (São Pio X – Notre charge apostolique).

Essa liberdade antepõe a vontade livre à razão não livre, coisa oposta à Filosofia católica (D.S. 3621). E é essa razão não livre que “precede à fé e deve nos levar a ela”, ensinou a Igreja contra a heresia do Fideísmo (D.S. 2755). Donde, colocando-se a liberdade individual na frente da razão necessária e da Revelação divina, universal e necessária, tudo dependerá da “liberdade psicológica” de cada um (2.7) e não da verdade lógica, necessária e universal, e não da fé verdadeira, necessária e universal.

Desse modo “todo poder virá do homem” e não de Deus. À monarquia de Direito divino na Igreja sucederá uma Democracia agnóstica, de “direito” humano, não submisso, mas contrário ao Direito divino do único Deus verdadeiro.

Desse modo o “juízo próprio”, livre, de cada um (11.2), substituirá aos mandamentos e deveres “coativos” da autoridade divina de Cristo-Deus. E a Sede de Pedro, do Vigário de Cristo, será agora a sede do “Vigário do povo”, do “representante das igrejas”, das “comunidades eclesiais de base”, dos “conselhos dos presbíteros”, dos “presidentes de assembléias celebrantes”.


É evidente que tal “nova igreja” “separou-se da Igreja pela natureza do seu delito” (Pio XII – D.S. 3803), pela “subversão” condenada pelo Direito divino (Tit. 3,10-11). Isso pela sua “doutrina nova” (D.S. 3070), pelo seu “critério próprio livre” (11.2), “ipso facto”, “sem qualquer outra declaração” (Cânon 188,4). Os que instituíram essa “nova igreja” : “defeccionaram publicamente na fé”, afastaram-se do Direito divino e do Magistério universal e necessário da Igreja. Donde não são mais membros da Igreja Católica e, por isso, nem também seus “membros principais”, papas ou bispos (D.S. 3804). Já não têm o poder divino de jurisdição de Cristo pois antepuseram o próprio livre arbítrio e o “próprio juízo” ao de Cristo. Fundaram “nova igreja” diversa da de Cristo, “contrária” à da verdade universal necessária da fé. E o que for contrário à verdadeira fé “é falso”, definiu Leão X (D.S. 1441).

Essa liberdade religiosa, ensinou Gregório XVI: “tem origem na conspiração das sociedades nas quais, como em imensa sentina, se reúnem as seitas de todos os tempos, com suas heresias. Com ela julgamos que realmente já está aberto o poço do abismo (Ap. 9,3), do qual viu São João subir uma fumaça que obscurecia o Sol e que lançava gafanhotos que devastavam a Terra” (Mirari vos, 10.4).


Nessa liberdade religiosa São Pio X viu “o prólogo dos males dos fins dos tempos”, do anti-Cristo, “do homem do pecado no Templo de Deus” (2 Tess. 2,1-11). (E supremi apostolatus).

E Leão XIII viu a mão de Satã no próprio Vaticano (Exorcismo).

O Apocalipse profetizou “a grande Babilônia”, a “grande prostituta” (Ap. 18). Daniel profetizou a supressão do “Sacrifício perpétuo” no tempo da “abominação da desolação no lugar santo” (Dan. 12,11). Cristo preveniu sobre isso e ordenou a perseverança na fé para a salvação (Mt. 24).

O que se realiza atualmente é a profecia de Isaias, a “grande inversão”: “chamam ao mal de bem e ao bem de mal; colocam as trevas como se fossem a luz e a luz como se fosse as trevas” (Is. 5,20). É a “nova ordem dos séculos”, da “nova idade”, do “novo humanismo”, com a “liberdade íntegra, em sumo grau” (7.7), sem os limites da verdade ; com o “arco-íris” da “liberdade promíscua” para todas as falsidades e para todos os erros, “sem discriminação por razões religiosas”, como escreve o Vaticano II (6.7).

Agora, cada um, livremente: “ordena-se a si mesmo por sentença do seu próprio espírito” (3.10), não pela verdade universal necessária; não pelos mandamentos coativos de Deus e da sua Igreja. É a “operação do erro” de Satã para os que não amam a verdade (2 Tess. 2,1.11).


A História da Igreja, de Lutero até Pio XII, mostra-nos a intensificação da luta dos inimigos da verdade contra a Igreja. A Revolução de 1789 destruiu o Estado católico e martirizou centenas de milhares de ovelhas de Cristo. Mas o Plano da Maçonaria italiana, de 1819, quis tomar a direção suprema da própria Igreja. Lamennais quis introduzir a liberdade agnóstica na própria Fé, fraturando a universalidade da única verdadeira Fé. Loisy quis introduzir essa liberdade na Teologia, na Filosofia, dentro da Igreja. Marc Sangnier quis introduzi-la na Política: cada um com “seu caminho” (son sillon), sem a hierarquia de Direito divino. Albert Einstein quis: “expulsar da Física” a uniformidade da verdade absoluta e instituir o “sistema arbitrário”: “cada um com sua verdade para si”, com “o direito de referir tudo ao seu sistema”, “sendo impossível afirmar quem está certo” e sendo todos “igualmente consistentes”; “todos igualmente bons ou maus” ; sem discriminação, sem “padrão único” de verdade. É o mesmo Relativismo agnóstico do Vaticano II “sem favorecer iniquamente a uma parte”. O Concílio também afirma isso. Ambos querem uma “nova Ciência”, e “nova religião” : “mais universal” do que a única verdadeira.


Agora a Igreja e os erros são “partes” iguais da universalidade ecumênica, que “não discrimina” entre verdade e erros. As “opiniões” falsas viraram “verdades” individuais. A liberdade “promíscua” admite igualmente a prostituição de todas as falsas igrejas, que não são a única Esposa de Cristo, ilibada, imaculada e santa, fundada só na verdade (D.S. 3070). Agora a “nova igreja”, defende o “direito de não seguir a verdade” (2.9), isto é, como o advertiu Pio IX: o direito de “combater a verdade” (Quanta cura), de lutar pela destruição da “única verdadeira religião”. Cada um com suas “normas próprias”, com “sua fé”, “movido pelo seu próprio sentimento religioso” (4.9), como pretendeu o Agnosticismo de Loisy.

Donde aqui estudamos a vacância da Sede de Pedro fundados no afastamento da “nova igreja” quer da Filosofia racional aprovada pela Igreja Católica, fundada na verdade universal e necessária; quer do Magistério universal, relativo à fé universal, fundado na autoridade divina de um só Deus verdadeiro, na monarquia de Direito divino da Sede de Pedro. “Perecerá eternamente quem não possua a fé católica, íntegra e sem macha”; é o Símbolo atanasiano repetido por Gregório XVI (Mirari vos) . Quem estiver contra a universalidade desse Magistério, ou o faz por simples imperícia, ou já é herege, cego condutor de cegos.Donde, são não verdadeiros mas falsos “tradicionalistas” os que, seguindo opiniões humanas de Campos ou de Ecône, separaram-se do Magistério universal da Igreja sobre fiéis e infiéis; sobre católicos membros da Igreja e hereges, que se separam, livremente, do Magistério universal da Igreja. Nem Campos, nem Ecône é a Sede de Pedro. Nem também o que está apenas materialmente em Roma, mas separado da “fé da Sede Apostólica” (Inocêncio III), deixou de “separar-se da Igreja pela natureza do seu pecado” (Pio XII, D.S. 3803). Porquanto, ensina Leão XIII: “É absurdo que presida na Igreja quem está fora da Igreja” (Satis cognitum, 37). Não se viola impunemente a verdade universal necessária, comum a todos, clérigos e leigos, e que nos mostra, de modo evidente, qual é a “única verdadeira religião”. Ela não é livre para cada um, nem no âmbito natural, nem no sobrenatural. “Quem não crer”, no único verdadeiro Deus, Cristo, “já está condenado” (Jo. 3,18), porque Ele é o “fundamento único” da Igreja (1 Cor 3,11).


Dr. Homero Johas
 
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