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A CONCRETIZAÇÃO DA RELIGIÃO MUNDIALISTA: LEFEBVRISTAS, ANGLICANOS E ORTODOXOS NA MIRA DE ROMA


Em breve se consumará o projeto central preconizado

por Bento XVI para o seu "pontificado"



ANGLICANOS

http://www.zenit.org/article-23048?l=portuguese

ARCEBISPO DE CANTERBURRY: PASSO DADO HOJE É FRUTO DO ECUMENISMO




Mostra seu acordo com a solução adotada pela Santa Sé
LONDRES, terça-feira, 20 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de Canterbury e primaz da Igreja da Inglaterra, Rowan Williams, mostrou-se partidário da criação de uma estrutura canônica particular dirigida aos anglicanos que queiram aderir à fé católica.
Desta forma expressou em uma declaração conjunta com o arcebispo católico de Westminster, Vincent Gerard Nichols, dada a conhecer de maneira simultânea em Londres e no Vaticano, ao se anunciar a próxima publicação de uma Constituição Apostólica para a criação de um “ordinariato pessoal”, que permitirá aos membros da Igreja anglicana que desejarem entrar em plena comunhão com a Igreja Católica, preservando elementos do patrimônio e da liturgia da tradição anglicana.
Segundo a declaração, este anúncio põe fim “a um período de incerteza para muitos grupos que nutriam esperanças de novas formas de abraçar a unidade com a Igreja Católica”.
“A constituição é também um reconhecimento da substancial convergência na fé, doutrina e espiritualidade entre a Igreja Católica e a tradição anglicana”, indicam ambos prelados.
“Sem os diálogos dos últimos 40 anos, este reconhecimento não teria sido possível, nem tampouco se teria nutrido a esperança de uma plena e visível comunhão”, acrescentam.
Neste sentido, prossegue o comunicado, “a Constituição Apostólica é uma das consequências do diálogo ecumênico entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana”.
“O atual diálogo oficial entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana é a base para nossa cooperação. Com a graça de Deus e a oração estamos decididos a que nosso compromisso mútuo permanente e a consulta sobre estes assuntos e outros sigam se fortalecendo”.
“Esta estreita cooperação continuará à medida que crescermos juntos em unidade e missão, no testemunho do Evangelho em nosso país e na Igreja em geral”, conclui o comunicado.









http://www.zenit.org/article-23047?l=portuguese

IGREJA ACEITA ADESÃO DE FIÉIS ANGLICANOS




Serão criados ordinariatos pessoais e conservarão suas tradições anglicanas



Por Carmen Elena Villa
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 20 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- A Santa Sé anunciou nesta terça-feira em coletiva de imprensa a publicação de uma constituição apostólica de Bento XVI com a qual a Igreja Católica aceita o pedido de numerosos bispos, sacerdotes e fiéis anglicanos de entrar em comunhão plena e visível.
Esta disposição responde à solicitude de adesão de um grande número de anglicanos (informou-se que são “entre 20 e 30 bispos” anglicanos que pediram entrada na Igreja Católica), que se encontravam insatisfeitos com algumas modificações que se realizaram dentro desta Comunhão, entre elas a ordenação de mulheres no sacerdócio e no episcopado, a ordenação de clérigos que levam uma vida de convivência homossexual e a benção de casais do mesmo sexo.
Nova estrutura
No encontro com os jornalistas, que aconteceu na Sala de Imprensa da Santa Sé, o cardeal William Joseph Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, explicou as razões desta medida por parte da Igreja Católica.
“Os anglicanos que se puseram em contato com a Santa Sé expressaram claramente seu desejo, frente a uma plena e visível comunhão na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Ao mesmo tempo, nos falaram da importância de suas tradições anglicanas, que têm a ver com a espiritualidade e o culto, para seu próprio caminho de fé”, declarou o purpurado.
Sobre quando será publicada a constituição apostólica, na coletiva de imprensa se anunciou para “os próximos dias”. O Papa introduzirá “uma estrutura canônica que provê a uma reunião corporativa através da instituição de ordinariatos pessoais, que permitirão aos fiéis ex-anglicanos entrar na plena comunhão com a Igreja Católica, conservando ao mesmo tempo elementos do específico patrimônio espiritual e litúrgico anglicano”.
A figura dos ordinariatos pessoais, que não dependem das dioceses, recorda a figura da “prelazia pessoal” (a única que existe é o Opus Dei), ou os vicariatos castrenses, (dioceses sem território na qual um bispo representa a autoridade eclesiástica para os militares ou forças da ordem católicos e suas famílias, independentemente de onde se encontrem).
A constituição apostólica determina que o ordinário, o superior, “possa ser ou um sacerdote ou um bispo não casado” (os bispos anglicanos que batem às portas da Igreja Católica em geral estão casados).
Os ex-anglicanos que queiram aderir plenamente à Igreja formarão parte desta estrutura canônica, que contará com seu próprio bispo, seus próprios sacerdotes, seminaristas e fiéis.
Sacerdotes casados?
Dentro das adaptações à tradição anglicana, a nova constituição permitirá aos pastores anglicanos casados que passem a ser presbíteros dentro da Igreja Católica junto com sua esposa e sua família.
Esta exceção já se havia permitido desde 1994 quando, após a primeira ordenação de mulheres na Igreja Anglicana, vários sacerdotes desta confissão pediram sua adesão à Igreja Católica conservando seu estado clerical. A adesão lhes foi concedida de maneira individual.
Por sua parte, os bispos casados anglicanos serão recebidos na Igreja Católica, mas na qualidade de presbíteros. Esta medida se dá, segundo o cardeal Levada, por “razões históricas e ecumênicas”, pois tradicionalmente o ministério episcopal está ligado ao celibato.
O cardeal não foi explícito, mas segundo o costume, os pastores anglicanos recebidos no seio da Igreja como sacerdotes recebem a ordenação sacerdotal das mãos de um bispo católico.
Dado que isto implicará que estes antigos pastores anglicanos, ao entrar na Igreja Católica, irão se converter em sacerdotes católicos casados, alguns jornalistas perguntaram ao cardeal Levada se esta medida não criará confusão na Igreja Católica de rito latino, onde o sacerdócio está ligado ao celibato.
O purpurado norte-americano esclareceu que a nova estrutura canônica permite esta exceção, devido à fé sincera destes fiéis de origem anglicana, mas considerou que se for bem explicada, será bem compreendida por todos os fiéis da Igreja.


ORTODOXOS

NICÓSIA, 13 out (RV) - «O papel do bispo de Roma na comunhão da Igreja no primeiro milênio» é tema da sessão plenária da Comissão Mista Internacional para o diálogo teológico entre as Igrejas Católica e Ortodoxa. O encontro está acontecendo em Chipre, de 16 a 23 de outubro. O tema é crucial para a possibilidade das duas Igrejas alcançarem a comunhão comum, e esta sessão vai praticamente prosseguir o trabalho iniciado na última plenária em Ravenna, na Itália, em 2007. Desta vez, o encontro ganha uma novidade, considerada «um passo adiante»: a participação dos representantes do Patriarcado Ortodoxo de Moscou, que esclareceram e concordaram sua presença com o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e com as outras Igrejas Ortodoxas. «A presença de todas as Igrejas Ortodoxas é essencial para o sucesso do diálogo» - garante Mons. Eleutério Fortino, secretário do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos. «Às vezes, esta complexidade torna o diálogo e seu progresso mais lentos, mas o seu objetivo justifica a necessidade de um esclarecimento e de um consenso que envolva todos». A Comissão mista é composta por 60 membros: 30 ortodoxos e 30 católicos, e é moderada por dois co-presidentes: o Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e pelo Metropolita Ortodoxo de Pergamo, Ioannis Zizioulas, do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. (CM)


O arcebispo católico de Moscou tem feito uma avaliação extremamente otimista das relações com a Igreja Ortodoxa, afirmando que a unidade entre católicos e ortodoxos poderia ser alcançada «dentro de poucos meses». Em entrevista hoje no jornal italiano Corriere della Sera, Dom Paolo Pezzi disse que o milagre da volta à unidade «é possível, aliás, nunca esteve tão perto». O arcebispo acrescentou que «o fim do cisma histórico que dividiu os cristãos entre ortodoxos e católicos romanos e a comunhão espiritual entre as duas igrejas poderia acontecer em breve, até dentro de alguns meses». «Basicamente, permanecemos unidos por mil anos», disse Dom Pezzi, «depois, por outros mil ficamos divididos. Agora o caminho de aproximação está no seu ponto mais alto, e o terceiro milênio da Igreja poderia começar como um sinal de unidade». Acrescentou que já não existe «nenhum obstáculo formal», mas que «tudo depende de um autêntico desejo de comunhão». Por parte da Igreja Católica, disse, «o desejo é muito vivo».
O arcebispo Pezzi, 49, cujo título é Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese da Santa Mãe de Deus, em Moscou, disse que agora não há «obstáculos reais» no caminho rumo à plena comunhão e da reunificação. Em relação às questões da modernidade, os cristãos católicos e ortodoxos pensam da mesma forma, disse, «nada nos separa sobre questões da bioética, família, proteção da vida. Também em matéria de doutrina, as duas igrejas estão essencialmente de acordo». «Resta ainda a questão da primado do papa de Roma», reconheceu o arcebispo Pezzi, «e esta será tratada na próxima reunião da Comissão católico-ortodoxa. Mas para mim, não parece impossível chegar a um acordo». (FONTE: Ecclesia "NEWS")

LEFEBVRISTAS

http://www.zenit.org/article-22998?l=portuguese

COMEÇAM OS COLÓQUIOS COM A FRATERNIDADE SÃO PIO X


Declaração do Pe. Federico Lombardi
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 15 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- Na próxima segunda-feira, 26 de outubro, acontecerá o primeiro colóquio entre os representantes da Fraternidade São Pio X e os membros da Comissão Pontifícia Ecclesia Dei.
Assim explicou hoje o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, em uma breve declaração.
Estes colóquios, que foram anunciados ao se publicar o decreto de levantamento da excomunhão de bispos lefebrianos, tratarão sobre as questões doutrinais abertas e, segundo afirmou hoje Lombardi, seu conteúdo “será estritamente reservado”.
Está prevista, não obstante, a publicação de um comunicado ao término do colóquio.
O encontro acontecerá no Palácio do Santo Ofício, e nele participarão, por parte da Comissão Ecclesia Dei, seu secretário, mons. Guido Pozzo, e o secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, mons. Luis F. Ladaria Ferrer. S.J.
Também estarão presentes os especialistas, os consultores da Congregação para a Doutrina da Fé; Charles Morerod, secretário da Comissão Teológica Internacional, mons. Fernando Ocáriz, vigário geral do Opus Dei, e Karl Josef Beccker.



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