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Juramento Anti-Modernista de São Pio X

Papa São Pio X

1º de Setembro – Centenário da Imposição do Juramento ao Clero Católico

 

Juramento Anti-Modernista

Sacrorum antistitum
The Oath Against Modernism
Eu… firmemente e aceito todas e cada definição que foram afirmadas e declaradas pelo magistério inerrante da Igreja, especialmente aquelas verdades principais que estão diretamente opostas aos erros destes nossos tempos. Ver Tudo em: PRO ROMA MARIANA

Ratzinger condecora Cavaco Silva e José Sócrates

 Fonte: Expresso
A promulgação do casamento gay não alterou os planos da Santa Sé de condecorar as autoridades portuguesas envolvidas na visita de Bento XVI a Portugal.
Cavaco Silva recebeu a segunda mais importante distinção do Vaticano, que em Portugal só fora entregue a Ramalho Eanes, em 1982. José Sócrates, Jaime Gama, Luís Amado e Maria Cavaco Silva receberam as insígnias da Ordem de São Gregório, a terceira mais relevante.
A Presidência só tomou conhecimento formal da condecoração na quinta-feira da semana passada, mas a decisão papal foi tomada a 29 de junho, um mês depois da promulgação da lei do casamento homossexual, numa altura em que Cavaco Silva sofria forte contestação de alguns sectores católicos mais conservadores, que defendiam a apresentação de um candidato alternativo.

Missiva do "Papa" dirigida ao Presidente da República

Bento XVI, Papa
Ao Ilustre e Digníssimo Senhor
Aníbal António Cavaco Silva
Presidente da República Portuguesa
Saúde e Prosperidade
Após o feliz regresso da nossa viagem apostólica a Portugal, feita sobretudo para rezar a Nossa Senhora de Fátima, e em que por ti, e também por todo o clero e todo o povo, fomos muito calorosamente recebidos, recordando e observando também nesta Sé Apostólica a tua fé católica, assim como o zelo e o empenho com que exerces o cargo de Presidente da Dileta Nação Portuguesa, com boa e grata vontade Nossa desejamos dar-te prova disso. E assim por esta carta designamos-te, fazemos-te e proclamamos-te Cavaleiro com o Colar da Ordem Piana e te incluímos no número daqueles cavaleiros. A ti, homem ilustre e digno, autorizamos pois a usar o hábito e as insígnias próprias dos cavaleiros desta Ordem.
Saudações.
Dado em S. Pedro de Roma, sob o anel do Pescador, no dia 29 do mês de junho, na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, no ano 2010, sexto do Nosso Pontificado.

Candidata a Presidência do Brasil Pró-Aborto

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (João 8: 44)

Através da Secretaria de Políticas para as Mulheres, encabeçada pela Ministra Nilcéia Freire, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de assinar um documento, no âmbito do direito internacional, que propõe para todos os governos da América Latina, inclusive o Brasil, a completa legalização do aborto.
O documento foi aprovado na sexta feira, dia 16 de julho de 2010, em Brasília, por ocasião da conclusão da XIª Conferencia Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, promovida pela CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU) em conjunto com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo Lula, e realizada em Brasília entre 12 e 16 de julho de 2010. 



Instrumentos Utilizados em um aborto. Para ver outros acesse: http://www.abortioninstruments.com/new_index.html#instruments





Igreja na Inglaterra - Ordenações Presbiterais por Mons. Michel French

Recebemos o seguinte e-mail e transmitimos as boas notícias aos nossos leitores:

Dear Fr. Pius Espina,,

Here are some photos of priestly ordination done by Msgr. Michael French on the  Feast of Our lady, 12th June 2010.

Fr. Jhonny was ordained originally by conciliar church in Italy, Fr. Jhonny felt that  his ordination was invalid because of the  Paul VI rite used.  He asked humbly to Msgr Michael if could be ordained according to the Pontifical Romanum of Pius V of ordaining priest.   Please see attached photos.  We pray to continue your ministry .

In christo
Fr. Roberto   CRSA
Fotos:

 
Gloria Tibi Domine!!!

Conforme já publicamos, no site de Mons. French podem ser vistos vídeos muito interessantes, artigos e conferência.

http://www.tridentinerite.org/

A deslealdade suprema para com Deus é a heresia.

S.Domingos queimando o livro herético dos albigenses. O livro que se encontra no ar, i.e, levitando, é o seu livro, que por milagre, e para a conversão daqueles povos, ficou incólume.

É o pecado dos pecados, a mais repugnante das coisas que Deus reprova neste mundo enfermo.
No entanto, quão pouco entendemos de sua odiosidade excessiva!
É a poluição da verdade de Deus, o que é a pior de todas as impurezas.
Porém, como somos quase indiferentes a ela!
Nós a fitamos e permanecemos calmos.
Encostamos nela e não trememos.
Misturamo-nos com seus fautores e não temos medo.
Nós a vemos tocar as coisas santas e não percebemos o sacrilégio.
Inalamos seu odor e não mostramos qualquer sinal de detestação ou desgosto.
Alguns de nós afetamos ter sua amizade; e alguns até buscam atenuar as culpas dela.
Nós não amamos a Deus o bastante para termos raiva pela glória d'Ele.
Não amamos os homens o bastante para sermos caridosamente sinceros pelas almas deles.
Tendo perdido o tato, o paladar, a visão e todos os sentidos das coisas celestiais, somos capazes de armar tenda no meio dessa praga odienta, em tranqüilidade imperturbável, reconciliados com sua repulsividade, e não sem declarações em que nos gabamos de admiração liberal, talvez até com uma demonstração solícita de simpatias tolerantes [por seus fautores].
Por que estamos tão, tão abaixo dos santos antigos, e mesmo dos apóstolos modernos destes últimos tempos, na abundância de nossas conversões?
Porque não temos a antiga firmeza!
Falta-nos o velho espírito da Igreja, o velho gênio eclesiástico.
Nossa caridade é insincera, pois não é severa; e não é persuasiva, pois é insincera. Carecemos de devoção pela verdade como verdade, como verdade de Deus.
Nosso zelo pelas almas é débil, pois não temos zelo pela honra de Deus.
Agimos como se Deus ficasse lisonjeado com conversões, ao invés de serem almas que tremem, resgatadas por um excesso de misericórdia.
Dizemos aos homens meia-verdade, a metade que calha melhor à nossa própria pusilanimidade e aos preconceitos deles; e depois nos admiramos de tão poucos se converterem, e que, desses poucos, tantos apostatem.
Somos tão fracos a ponto de nos surpreendermos de que nossa meia-verdade não teve tanto sucesso quanto a verdade inteira de Deus.
Onde não há ódio à heresia, não há santidade.
Um homem, que poderia ser um apóstolo, torna-se uma úlcera na Igreja por falta de justa indignação."

(Pe. Frederick William FABER [1814-1863], The Precious Blood, or: The Price of Our Salvation [O Preciosíssimo Sangue, ou: o Preço de Nossa Salvação], 1860, pp. 314-316, tradução de Felipe Coelho).

Loja Maçônica João XXIII

Alguém já viu loja Maçônica São Pio X, ou Pio XII, ou ainda qualquer outro papa?
Loja João XXIII:

Perdoem-nos a insistência mas o momento parece oportuno para a Imagem 

BLOG PRO ROMA MARIANA

Hoje fica marcada a inauguração do Blog Pro Roma Mariana, no seguinte link: http://promariana.wordpress.com/



Precisamente no dia em que Pio XII ordenou que se fizesse todos os anos nessa data a Consagração ao Imaculado Coração de Maria!

Comentário a conferência do Pe. Manoel Pestana sobre Fátima


Dada em Roma, no último dia 7. O discurso original pode ser conferido aqui.


O primeiro bispo nomeado por Wojtyla Apresenta o livro de Monsenhor Gherardini - «Concilio Vaticano II, un discorso da fare».

«Algo que me parece sempre incerto é a questão do Concílio Vaticano II... (ainda?).
«Na última sessão, da qual participei, uma comissão foi até a Irmã Lucia, em Coimbra, e eu lhe  encaminhei uma pergunta por escrito. Minha pergunta foi a seguinte: o terceiro segredo de Fátima tem alguma relação com o Concílio Vaticano II? A Irmã Lucia respondeu - não a mim, mas a um padre que fora com a comissão - "não estou autorizada a responder esta pergunta".


Comentário 1: Isso não é importante; quem deve autorizá-la um chefe conciliar cúmplice nele?

Comentário 2: O Cardeal Billot perdeu o cardinalato por defender o caso Maurras.
(Há um diálogo entre  Sangnier do Sillon e este líder não católico, que o bate em questões católicas!)

«Na Humani Generis Pio XII condena aberta e duramente todas as posições modernistas, citando, teólogos de seu tempo...Congar, Schillebeecxs, e outros. que depois fariam sucesso com os seus escritos porque diretamente convidados por João 23.
 
Comentário. 3: Este é o escandalo, o resto é conversa clerical contária ao Magistério, como segue...
Comentário  4: «Bento XVI, com sua prudência e sabedoria! (também) era contrário às obras do Papa Pio XII e à esta encíclica.
É interessante? Sim, porque estes hereges triunfaram ao ponto de serem louvados como papas!
 
«Seria possível que Nossa Senhora tivesse dito que não era de seu gosto, que não lhe agradava uma realização do Concílio? Eu não sei, mas se pode pensar. Com isso eu não quero dizer que o Concílio Vaticano não seja legítimo. e não seja também uma benção para a Igreja."

Comentário 5 : Declaração hipócrita ou senil, ou ambas!

«O livro de Brunero Gherardini, Concilio Vaticano II - Un discorso da fare - publicado pelos Franciscanos da Imaculada ... é interessantíssimo. terrível este livro. mas mantém uma posição muito justa, muito bem fundamentada. Ele diz que no Concílio foram ditas muitas coisas que não são boas...
 Comentário 6: Eis um eufesmismo para disfarçar toda perfídia! A Fé foi ou não alterada, e por quem?

Comentário 7: O bom - Padre Tromp - teólogo imerso na "tromp..erie" do "concílio pastoral"!!

 «O Cardeal Suenens, de que gostava, mas ... muito me fez sofrer[...]. Ele tomou a posição de comando... da demolição... Há coisas que podemos chamar de incertas. até alguns teólogos depois do Concílio Vaticano II disseram que a linguagem da teologia de hoje é uma linguagem de incertezas, não há nenhuma certeza em suas declarações...

Comentário 8: Há mesmo quem adora incertezas conciliares...!

«Me parece que no Vaticano II, foram feitos acordos com os representantes da Rússia para que não se falasse do comunismo, não se falasse de Rússia. Mas isso é o contrário da mensagem de Fátima. O centro da mensagem [...] era a Rússia, da qual virão grandes males para a Igreja e para o mundo. Mas fizeram um acordo. Ah sim!  Porque havia bispos ortodoxos [para participar do Concílio]. ... «Por exemplo: nós sabemos que este escândalo ocorreu na Polônia de um arcebispo que fora nomeado e que no momento de tomar posse da diocese ele simplesmente disse: "não, não posso tomar posse, porque encontraram um documento assinado por mim que me permitia sair da Polônia para estudar em Roma com a condição de colaborar com o governo sobre as coisas da Igreja que lhe interessavam."

Comentário 9: Este é o problema de clérigos que iam para onde queriam, mesmo para os EUA, como K. Wojtyla...

«O arcebispo de Kiev, que era um homem que se aproximou muito de João Paulo I, na última audiência, morreu lá diante do Papa. Ele não era ninguém menos que um chefe da KGB e era arcebispo de Kiev. Coronel da KGB. [...] É um trabalho de muito tempo de infiltração na Igreja Católica, e se pode dizer que também o fato de Judas fazer parte do colégio apostólico, não disse nada contra Cristo, e no último momento quis lhe trair: "amigo, a que viestes?". [...] Há momentos extremos de traição e por isso o Senhor tem muitos e muitos caminhos.
 
[Nosso Senhor tem caminhos de infiltração e traição?...]
 
«A influência da maçonaria no último Concílio não foi pouca, porque o próprio Monsenhor encarregado da liturgia - Bugnini - tinha escrito uma carta ao chefe da maçonaria italiana, dizendo que pela liturgia havia feito tudo que era possível; tudo aquilo, segundo recebeu instruções, mais não poderia ser feito. [...] Um padre polonês que encontrou este ofício o levou imediatamente a Paulo VI, que o mandou para fora de Roma, na nunciatura no Irã. Até Monsenhor Benelli, que era o braço direito do Papa, também foi retirado de Roma e estranhamente ambos morreram pouco depois em circunstâncias misteriosas. Dizíamos que era uma queima de arquivo. Entendem, não?
 
Comentário 10: Entendemos que isto para estes clérigos é normal e até legal!

... os inimigos estando presente dentro da Igreja, isso não deve nos atemorizar, pois o próprio Cristo já contou aquela parábola [...] do trigo e do joio juntos e o Senhor disse "deixai
crescer", depois, na hora da colheita se separará os dois. Pois os maus, como diz Santo Agostinho, ou existem para se converter ou para nos santificar. E isso é verdade. [...] O Senhor, no antigo testamento, deixava os povos bárbaros e desumanos presentes e próximos (mas não dentro) do povo eleito para garantir a sua fidelidade e seu espírito de sacrifício. E por isso não devemos de maneira alguma pensar que estes problemas possam abalar a nossa fé. Absolutamente!...

Comentário 11: Desculpa incrível e vil pois Jesus também falou de falsos cristos e falsos profetas... isto não deve preocupar um bispo? Deixar crescer o "papado conciliar" anticrístico é evangélico?
 
«Uma vez, quando disse um pouco dessas coisas num encontro de bispos, um deles se levantou e me disse: "Você não crê no Espírito Santo?". Eu disse: "Creio sim, e por isso estou aqui, porque creio no Espírito Santo e sei que as portas do inferno não prevalecerão". "Eu estarei convosco até o fim do mundo", tenhamos esta certeza absoluta, não podemos duvidar daquilo que Cristo disse. Isso seria um suicídio religioso. Se não creio em Cristo, em que acreditaria?

Comentário 12: Isto não é crer em Cristo nem nos Apóstolos que ensinaran; "que ninguém vos engane..." Para isto há bispos, que são os vigilantes, mas estes creem no própria doutrina irenista que os vai perder por causa de desculpas a favor da própria tranquilidade pessoal...

«Quando penso, por exemplo, no Pe. Gruner, vejo nele um mártir da Igreja moderna, sem dúvida. Não se pode compreender a sua vida sem a palavra de Deus que diz: "o reino dos céus é sofrer violência, e são os violentos que o alcançam". Sim, foi quem financiou esta e outras conferências para enganar os que procuram, meias desculpas...como o que segue: Creio que poderia dizer - digo como uma palavra minha - e suspeitar que o Concílio Vaticano II está relacionado [...] com o terceiro segredo de Fátima. Alguns de vocês me dirão: "mas isso não é atual". Mas é atual sim, pois se nós publicamos isso, teremos que enfrentar o temor de nossos fiéis que dirão: "O que? Vocês não acreditaram?". Porque me dirão que eu fui fraco, que eu fui estúpido. essas não são justificativas para que eu possa dizer: "não sou responsável" ou "não estava nessas coisas".

 
Comentário 13: Assim falou a sua pobre consciência... não é atual? = pode não ser verdade!)
 
«Nem a maçonaria que é o corpo místico de Satanás, nem as heresias são realmente a lepra da nossa Igreja, mas que encontram sempre na graça de Maria e no amor de Cristo um remédio salutar para todos os males, nada disso me deve fazer perder a coragem ou deixar de lutar. Um dia eu falava na conferência dos bispos do Brasil contra o aborto, porque eu trabalho muito - poderia e deveria ter trabalhado ainda mais. E um bispo me disse: "Mas Dom Pestana, o senhor tem que entender que não podemos perder tempo [...] com uma batalha perdida. O aborto vem! Como veio para quase todas as nações. Não se pode perder tempo com essas coisas". E eu disse: "Excelência, Deus não te julga se ganhamos ou não a batalha, mas se lutamos e se lutamos bem". E assim penso que vocês estão fazendo, e por isso estou aqui com a alma renovada, encorajado [...] mesmo com o meu joelho com duas placas de metal... 
Comentário 14: Como pode lutar pela Fé se não acusa seus poderosos inimigos internos? Foram estes a causa de suas placas?

«Eis o personalismo no apostolado que é um grande perigo: «É Deus quem faz, e só quando os homens se convencerem que Deus faz aquilo que nós fazemos é que acreditarão em nós!
Comentário conclusivo: 
Devemos acreditar que Deus o mandou calar tantas verdades?
Por exemplo do satanismo infiltrado no Vaticano, de alto a baixo? Do objetivo demolidor de Montini com a nova litúrgia? Dos acordos e infiltrações modernistas e maçônicas na Igreja com João 23 e seu concílio? Da posição illuminista e mundialista oficial de Bento XVI?  



Para fechar: 
Tenho carta certa de 24.6.87 que recebi da Irmã Lúcia (encaminhada por sua sobrinha) em que diz, respondendo à pergunta que lhe fiz (dando por certa a indicação de 1960): ... como foi que a Misericórdia divina deu a conhecer à Irmã Lúcia esta data? A Irmã responde: "O como tive conhecimento desta data não estou autorizada a explicá-lo aqui, mas tenhamos presente que, a autorização dada para que a Igreja podesse abrir a minha carta, não foi uma ordem para que a públicasse."
Parece impossível conciliar aqui as duas coisas. Se foi a mesma Lúcia que estabeleceu o ano 1960 para a abertura da terceira parte do Segredo, como dizem agora, como pode ela referir-se nesta carta a uma autorização a si mesma e depois à outra autorização e possível ordem dada para a Igreja ? Mistério !
E pretendem que hoje se acredite que o véu desta data, que manteve suspensa a atenção da Cristandade e do mundo por mais de meio século, não seja indicação do mesmo segredo, mas de uma intuição da Vidente?

De qualquer modo, não é possível mudar os fatos da história desse período. Na Igreja tudo mudou e não há dúvida que essas mutações no mundo católico causaram uma radical mudança na sociedade humana, que foi constatada pelos fatos e por sociólogos e filósofos, e registrado nos campos da justiça e da segurança social de todo o mundo. Trata-se pois da mutação silenciosa mas evidente que abriu as portas da sociedade a uma revolução social de enormes proporções, que mudou o modo de pensar e de viver do nosso tempo. E como é sempre o mundo espiritual a guiar o social, há que responder à questão de qual
teria sido este evento para a Igreja? Compete pois a quem nega a importância desta data explicar a clamorosa coincidência pela qual justamente neste período começou a descristianização do mundo e a apostasia universal sob o neo eleito modernista e filo-mação João XXIII de nefasta memória.

Comentários do Senhor Araí Danielle, estudioso de Fátima. Com trechos do seu livro Segredo de Fátima ou Perfídia em Roma?



Comentário nosso:

Eis a imagem desse "bispo" da Igreja conciliar, que vive "em cima do muro", não toma uma posição firme em defesa da fé católica. Sua pergunta a Irmã Lúcia sobre o Vaticano II e sua conclusão sobre a resposta, parecem demonstrar que o mesmo considera algo no Concílio alheio a Fé Católica. Devemos nos perguntar como o comentador: A Fé foi ou não alterada, e por quem?
Que nosso Sim seja Sim e o nosso Não seja Não. O que está além disso vem do diabo. O  conciliábulo vaticano 2 e suas ambiguidades, seus teólogos modernistas, seus papas maçonicos, comunistas... tudo isso e toda a imundície nasce das artimanhas de Satanás, vem do diabo.
É interessante notar as contradições a maçonaria corpo místico de satanás ajuda a criar a nova liturgia da Igreja conciliar, junto com os protestantes...

Lembramos:



 Antes do Fim do Concílio essa grande "benção", nascida do modernismo, dos ideais maçônicos.



Homenagem ao "Beato" da Igreja Conciliar.

A Grande Loja do Ocidente do México, no dia da morte de João XXIII, participa a própria dor pelo desaparecimento desse grande homem que veio revolucionar as idéias, o pensamento e o modo de atuar a liturgia católica romana. A humanidade perdeu um grande homem e nós mações reconhecemos nele os seus nobres princípios, o seu grande humanitarismo e o seu espírito de grande liberal.

O desaparecimento da Igreja Católica - Última Parte


Coetus Internationalis Patrum”, que reunia toda semana centenas de consagrados, cardeais e bispos de todo o mundo para defender a fé "à luz da doutrina tradicional da Igreja e ao magistério dos Soberanos Pontífices". Tais iniciativas obstaram o avanço dos liberais, como reconheceu um deles, o P. Ratzinger.

II - Considerações


Depois de examinar o que precede, é inevitável restar atônitos ao constatar como o universo dos Bispos católicos, na sua quase totalidade, possa ter votado no Vaticano II, uma avalanche de propostas dirigidas a obter a adaptação da Igreja ao mundo moderno em absoluto e nítido contraste com a Verdade revelada por Deus e proposta autenticamente pelos Padres da Igreja no curso dos séculos, justamente para enfrentar a deliberada vontade de demolir a Igreja de Cristo.
A estas propostas foram adicionadas em seguida os numerosos documentos de autoria dos últimos três Pontífices nos quais, entre outras coisas, não é mais mencionado o dogma (1).
Em dois mil anos, a Igreja foi combatida com todos os meios possíveis: heresias, apostasias, cismas, traições, violências, martírios, massacres, destruições; mas nada conseguiu destruí-la. Ela, antes de ser uma instituição humana, é uma instituição divina, e por isto INVENCÍVEL!
Instituição divina! Eis, pois, a fórmula operativa: deformar a imagem da pessoa mesma de seu Fundador e a sua obra salvadora: o próprio Cristo. Eis o fio condutor que guia e liga a ação destes últimos três pontífices.
Começou Roncalli com a sua fórmula venenosa do: «Procuremos o que nos une e não o que nos divide». E como «aquilo» que nos divide é Jesus Cristo, não procuremos mais Jesus Cristo. Continuou depois com Montini o qual impôs um novo rito cuja estrutura tende a anular o Sacrifício redentor de Jesus Cristo, reduzindo a Santa Missa a «um discurso de socialidade».
Veio em seguida Wojtyla cuja ação levou não só ao beijo do Alcorão, pelo qual se decreta a condenação à morte para «quem diz que Cristo é o Filho de Deus», mas a lacrimejar diante do que resta do muro do Templo de Salomão, símbolo do culto daqueles que não querem reconhecer em Jesus Cristo o Messias, e do qual o próprio Cristo havia preanunciado a destruição: «Em verdade vos digo, não restará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada» (Mt. 24, 2).
E com esta tríplice, concêntrica ação, a Fé em Cristo é aniquilada!
E junto a ela, a Igreja Católica, Apostólica, Romana.
* * *

Surge então espontânea a pergunta: como é possível que nós, filhos da Santa Madre Igreja, possamos assistir passivamente à continuação do que foi definido como a «auto-demolição» da Igreja?
E óbvio que não se pode explicar o mistério pelo qual três pontífices se sucederam com o deliberado propósito de atuar uma precisa política que levou à criação de uma nova Igreja, chamada justamente CONCILIAR e, portanto, não mais Católica e Apostólica, porque em continuação com os apóstolos de Jesus Cristo; uma catástrofe epocal que engendrou uma nova religião, uma nova doutrina, um novo culto.
Somente Nosso Senhor sabe como e quando intervir; a nós basta a certeza do «non praevalebunt»!(2). Porém a nós, leigos fiéis, compete preparar o testemunho segundo a lei da Igreja e orar sempre para o sucessor de Pedro, porque o Senhor «non tradat eum in animam inimicorum eius»(3), e não é permitido aceitar passivamente quanto emerge dos documentos conciliares, subestimando o alcance destrutivo deles, em tudo o que contrasta objetivamente com o ensino tradicional da Igreja, Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana, durante vinte séculos de existência.
De nós leigos fiéis, justamente porque membros deste Corpo Místico, Jesus Cristo espera que seja testemunhado o atual estado de paixão da Igreja e de suas causas, ou seja os documentos heterodoxos produzidos de 1958 até hoje, de modo a separar a boa farinha do joio modernista, protestante e maçônico, fruto de todas as heresias condenadas até o Vaticano II.
A isto todos os fiéis são obrigados em consciência, solicitados pela exortação de S. Tomás de Aquino e de todos os Padres da Igreja, com o fim de professar a própria Fé.

Rezemos para que a Beata sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, mediante a Sua intercessão, obtenha que o Senhor ilumine as mentes dos Pastores e preserve a Sua Santa Igreja e os fiéis dos erros dos desviados homens da Igreja.

III - Conclusão
Obviamente, não a nós, leigos, compete proclamar que o novo rito é inválido; mas, pelo alcance de suas múltiplas mutações com respeito ao Ordo Missae, temos o dever de testemunhar os desvios operados pelo Novus Ordo Missae, segundo aprofundados estudos de cardeais e fiéis teólogos católicos:
«Quando se consideram os elementos novos, suscetíveis de múltiplas interpretações que são subentendidas ou implícitas, o Novus Ordo Missae representa no seu conjunto como nos seus particulares, um impressionante afastamento da teologia católica da Santa Missa, como foi formulada na Sessão XXII do Concílio Tridentino, o qual, fixando definitivamente os «cânones» do rito, ergueu uma barreira intransponível contra toda heresia que fere a integridade do Mistério.
«Querer a todo custo pôr novamente em vigor o antigo culto, reproduzindo friamente "in vitro" o que na origem brotou de uma ação espontânea, significa cair naquele insano "arqueologismo", lúcida e oportunamente condenado por Pio XII. Pois isto equivale, como já foi infelizmente visto, a espoliar a liturgia de todas as belezas acumuladas no curso dos séculos e de todas as defesas teológicas mais que nunca necessárias neste momento crítico, talvez o mais crítico na história milenar da Igreja».(4)
Não há lugar aqui para repetir as muitas
«avaliações completas das insídias e perigos, dos elementos espiritual e psicologicamente destrutivos que o «Novus Ordo» contém, seja nos textos como nas rubricas e nas instruções».
Basta comparar neles alguns momentos da celebração, assim como já foi assinalado no já citado «Breve exame crítico...»

Definição de «Missa»



«O exame detalhado do Novus Ordo Missae revela mudanças de enorme alcance que justificam por si o juízo feito sobre a «missa normativa». O novo Ordo Missae, como a «missa normativa», foram elaborados para satisfazer sobre muitos pontos o mais modernista dos protestantes.
Eis a nova definição de Missa segundo Paulo VI:

«A Ceia do Senhor, dita também Missa, é uma sagrada reunião, isto é a assembléia do povo de Deus que se reúne, sob a presidência do sacerdote, para celebrar o memorial do Senhor. E por isto que a assembléia da Igreja local realiza de modo eminente a promessa de Cristo: "Onde dois ou três se reúnem em meu nome, eu estou no meio deles" (Mt. 18, 20).(5)


«A definição de Missa é deste modo reduzida à forma de "ceia", e isto é depois repetido em continuação. Tal "ceia" é, além disso, caracterizada pela assembléia presidida pelo sacerdote e para cumprir "o memorial do Senhor", lembrando o que Ele fez na Quinta-Feira Santa.

Tudo isto não implica:
- nem a Presença Real,
- nem a realidade do Sacrifício,
- nem a sacramentalidade do sacerdote consagrante,
- nem o valor intrínseco do Sacrifício eucarístico independentemente da presença da assembléia.

«Em breve, não implica nenhum dos valores dogmáticos essenciais da Missa, que por isto constituem a sua verdadeira definição. Aqui a omissão voluntária equivale ao seu "alheamento", que significa pelo menos na prática, a sua negação.

«Na segunda parte do mesmo parágrafo se afirma - agravando o já gravíssimo equívoco - que vale «em modo eminente» para esta assembléia a promessa de Cristo: «Onde dois ou três se reúnem em meu nome eu estou entre eles» (Mt. 18, 20). Tal promessa, que diz respeito somente à presença espiritual de Cristo com a sua graça, é posta ao mesmo nível qualitativo, salvo a maior intensidade, daquele substancial e físico da presença sacramental eucarística.»


Ofertório

«Qualquer que seja a natureza do sacrifício é essencial que seja agradável a Deus, isto é, que seja aceito como sacrifício. «No estado de pecado original, nenhum sacrifício teria direito de ser aceitável a Deus. O único sacrifício que pode e tem direito de ser aceito é aquele de Cristo. Era, pois, sumamente necessário que o Ofertório ligasse o Sacrifício da Santa Missa ao Sacrifício de Cristo.
Mas o Novus Ordo desvirtua a oferta sob uma espécie de troca de dons entre o homem e Deus: o homem traz o pão e Deus o transforma em «pão de vida»; o homem traz o vinho e Deus o transforma em «bebida espiritual»: «Bendito sejais, o Senhor, Deus do universo, pois da tua bondade recebemos este pão (ou vinho), fruto da terra (ou da vinha) e do trabalho do homem, que nós te oferecemos para que se torne pão de vida (ou bebida espiritual)».(6)
«Supérfluo é notar a absoluta indeterminação das duas fórmulas «pão de vida» e «bebida espiritual», que podem significar qualquer coisa. Encontramos aqui o mesmo e capital equívoco da definição da Missa em que Cristo está presente só espiritualmente entre os seus; aqui o pão e o vinho são «espiritualmente» (mas não substancialmente) transformados.
«Na preparação da oferta, um tal jogo de equívocos é atuado com a supressão de duas miráveis orações. «Ó Deus, que em modo maravilhoso criastes a nobre natureza do homem e ainda mais maravilhosamente a reformastes»,(7) era uma lembrança da antiga condição da inocência do homem e da sua atual condição de resgatado pelo sangue de Cristo: resumo discreto e rápido de toda a economia do Sacrifício, desde Adão até o momento presente. A oferta propiciatória final do Cálice, a fim de que se elevasse «agradável» (cum odore suavitatis) à presença da majestade divina, à qual se implora clemência, confirma miravelmente esta economia.
«Suprimindo a contínua referência a Deus da prece eucarística, não há mais distinção alguma entre sacrifício divino e humano».
«A unicidade primordial da Hóstia destinada ao Sacrifício será completamente obliterada: em tal modo a participação à imolação da Vítima torna-se uma reunião de filantropos, num banquete de beneficência.»


Consagração
Comparemos agora as palavras da Consagração.

Ordo Missae

«A antiga fórmula da Consagração é uma fórmula propriamente sacramental, e não narrativa».
«A pontuação e o caráter tipográfico com o ponto e parágrafo, que assinala a passagem do modo narrativo («manducate ex hoc omnes») ao modo sacramental e afirmativo, e as palavras sacramentais («Hoc est enim») em caracteres maiores, no centro e muitas vezes de cor diversa, davam sabiamente à fórmula um valor próprio, um valor autônomo»:

Novus Ordo Missae

«No lugar da ação real, de ordem sacramental, se instala a idéia de "comemoração"».
«No Novus Ordo Missae, o modo narrativo (e não mais sacramental) é explícito na "oração eucarística" no n.° 55, com a fórmula "narração da instituição" e também com a definição da anamnese: "A Igreja faz memória." (memoriam agit) do mesmo Cristo"».

Ordo Missae

«Tomai e comei dele todos vós,

ISTO É DE FATO(8) O MEU CORPO»(9).

Novus Ordo Missae

«TOMAI E COMEI DELE TODOS VÓS: ESTE É () O MEU CORPO OFERECIDO EM SACRIFÍCIO POR VÓS».(10)

«Tomai e bebei dele todos vós,

Ordo Missae


POIS ESTE É DE FATO(11) O CÁLICE DO MEU SANGUE, DA NOVA E ETERNA ALIANÇA - MISTÉRIO DA FÉ! - O QUAL SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS EM REMISSÃO DOS PECADOS».(12)

Novus Ordo Missae

«TOMAI E BEBEI DELE TODOS VÓS, POIS ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE PARA A NOVA E ETERNA ALIANÇA, DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS (segundo traduções promulgadas e aprovadas por Roma para vários países) EM REMISSÃO DOS PECADOS».
«FAZEI ISTO EM MINHA MEMÓRIA»(13).Eis o Mistério da Fé.

Ordo Missae

«Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim».(14)

Novus Ordo Missae

«Palavras pronunciadas em forma discursiva, onde parece que se quer ressaltar o caráter de memorial em vez de sacrifício.»


Excerto nosso:
ORDO MISSAE

SIMILI MODO POSTQUAM CENATUM EST, ACCIPIENS ET HUNC PRAECLARUM CALICEM IN SANCTAS AC VENERABILES MANUS SUAS...

DO MESMO MODO, TERMINADA A CEIA, TOMANDO ESTE PRECIOSO CÁLICE EM SUAS SANTAS E VENERÁVEIS MÃOS...

O pronome parece enfatizar a ação que é atualizada agora pelas mãos consagradas do sacerdote.


A Doutrina Católica ensina que Nosso Senhor morreu e continua o Seu Sacrifício sobre o altar para todos os homens; todavia, mesmo se ninguém é excluído, Ele ofereceu a Sua Vida, sobretudo, para os fiéis («Salvator omnium hominum, maxime fidelium» I, Tim. 4, 10), isto é, para aqueles que observam a fé suscitada livremente por Deus, pela caridade serão julgados.
Assim explicou o Catecismo do Concílio de Trento, justamente para barrar a estrada às confusões protestantes.
«Então o Rei lhes dirá: longe de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; fui estrangeiro e não me haveis hospedado, nu e não me vestistes; doente e no cárcere e não me visitastes... Em verdade vos digo: todas as vezes que não haveis feito estas coisas a um dos meus irmãos menores, não o fizestes também a mim.» (Mt. 25, 41-45). Ora, ter substituído no Novus Ordo Missae as palavras «por muitos» com «por todos» pode gerar confusão porque, segundo a doutrina luterana, o homem decaído pelo pecado original não tem mais a liberdade de cumprir o bem, mas deve repor a própria confiança unicamente em Jesus Cristo e não nos próprios méritos, nas próprias obras. Quando pretende fazer obras boas por si mesmo não é mais que um orgulhoso que quer passar por cima do «Mediador». O homem, portanto, por meio da Fé é justificado por Deus que o cobre com o manto dos méritos do Salvador. Enquanto o Apóstolo Tiago é muito explícito a respeito: «Assim a fé, se não produz obras, em si mesma está morta» (At 2, 17).

«A aclamação, pois, confiada ao povo depois da Consagração: "Anunciamos a tua morte, Senhor, proclamamos a tua ressurreição, na espera da tua vinda"(15), introduz, mascarada de escatologismo, a enésima ambigüidade sobre a Presença real. Proclama-se, sem solução de continuidade, a espera da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos, justamente no momento em que Ele está substancialmente presente no altar: como se não fosse esta a verdadeira vinda».(16)

Uma coisa é certa.
«As palavras da Consagração, como são inseridas no contexto do «Novus Ordo», podem ser válidas em virtude da intenção do ministro, mas podem também não ser, porque não o são mais pela mesma força das palavras (ex vi verborum) ou mais precisamente não o são mais em virtude do seu significado próprio (modus significandi) que têm no Canon romano do Missal de São Pio V.
«Os sacerdotes que, num próximo futuro, não terão recebido a formação tradicional e que se entregarão ao Novus Ordo com o fim de fazer o que faz a Igreja, consagrarão validamente? É lícito duvidá-lo».(17)

Assistir ao novo rito, além de tudo, significa tornar-se participante da redução daquela glória devida à Infinita Majestade de Deus.
Feitas estas breves, mas substanciais considerações, os católicos fiéis são obrigados em consciência a meditar e a escolher se querem a maior glória de Deus ou se preferem assecundar a volubilidade dos homens: «Respondeu então Pedro junto aos Apóstolos e disseram: "é preciso obedecer a Deus antes que aos homens"» (Atos 5, 29).
É nosso preciso dever suster espiritualmente com a oração, mas também materialmente, todos aqueles Sacerdotes que decidem celebrar o Divino Sacrifício da Santa Missa, essência da Igreja Católica, Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o rito plurissecular do «Ordo Missae».
Rito que a Bula «Quo Primum», promulgada pelo Papa São Pio V, codificou e consolidou no uso «imemorável e universal» que regulou a liturgia romana através dos séculos, desde a época de São Gregório Magno até o fim do VI século.
Rezemos também a São José, o maior dos Patriarcas, Patrono da Igreja Universal, a fim de que, mediante a sua intercessão, o Espírito Santo «infunda no coração dos Pastores o Fogo do Seu Amor e acenda em todos nós as chamas da eterna caridade».

«Victoria quae vincit mundum Fides nostra» (lJo.5,4)

10 de Junho a.D. 2004, Festa do Corpus Domini


* * *

Notas:

(1) Dogma - Verdade revelada por Deus, e como tal, proposta autenticamente pelos Pais da Igreja para ser acreditada por todos, com a garantia da infalibilidade.
(2) "Eu te digo que sois Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela ". (Mt. 16, 18)
(3) "Não o abandone à malícia de seus inimigos" (da "Oração pelo Papa").
(4) Cardeais A. Ottaviani e A. Bacci, Breve exame crítico do Novus Ordo Missae, apresentado a Paulo VI no dia 5 de Junho de 1969, Festa de Corpus Domini, do qual tiramos todos os textos que seguem reproduzidos entre aspas.
(5) "Cena dominica sive Missa est sacra synaxis seu congregatio populi Dei in unum convenientis, sacerdote praeside, ad memoriale Domini celebrandum. Quare de sanctae ecclesiae locali congregatione eminenter valet promissio Christi Ubi sunt duo vel ires congregati in nomine meo, ibi sum in medio eorum (Mt. 18, 20)." (v. "Institutio generalis", 3.4.1969, del Novus Ordo Missa').
(6) Benedíctus es, Dómine, Deus univérsi, quia de tua largitáte accépimus panem, quem tibi offérimus, fructum terræ et óperis mánuum hóminum: ex quo nobis fiet panis vitæ. … Benedíctus es, Dómine, Deus univérsi, quia de tua largitáte accépimus vinum, quod tibi offérimus, fructum vitis et óperis mánuum hóminum, ex quo nobis fiet potus spiritális.
(7) “Deus, + qui humanæ substantiæ dignitatem mirabiliter condidisti, et mirabilius reformasti: da nobis per hujus aquæ et vini mysterium, ejus divinitatis esse consortes, qui humanitatis nostræ fieri dignatus est particeps, Jesus Christus Filius tuus Dominus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus: per omnia sæcula sæculorum. Amen” – “Ó Deus, + que maravilhosamente criastes em sua dignidade a natureza humana e mais prodigiosamente ainda a restaurastes, concedei-nos, que pelo mistério desta água e deste vinho, sermos participantes da divindade daquele que se dignou revestir-se de nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso, que sendo Deus convosco vive e reina em unidade com o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.”
(8) No texto latino "enim", quer dizer: ''de fato", "na verdade", "realmente".
(9)  Accipite, et manducate ex hoc omnes:
HOC EST ENIM CORPUS MEUM.
(10)  ACCÍPITE ET MANDUCÁTE EX HOC OMNES: HOC EST ENIM CORPUS MEUM, QUOD PRO VOBIS TRADÉTUR.
(11) No texto latino "enim", quer dizer: ''de fato", "na verdade", "realmente".
(12) Accipite, et bibite ex eo omnes:
HIC EST ENIM CALIX SANGUINIS MEI, NOVI ET ÆTERNI TESTAMENTI: (MYSTERIUM FIDEI) QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDETUR IN REMISSIONEM PECCATORUM.
(13) ACCÍPITE ET BÍBITE EX EO OMNES: HIC ESTE ENIM CALIX SÁNGUINIS MEI NOVI ET ÆTÉRNI TESTAMÉNTI, QUI PRO VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDÉTUR IN REMISSIÓNEM PECCATÓRUM. HOC FÁCITE IN MEAM COMMEMORATIÓNEM.
(14) (Terminadas essas palavras, o sacerdote depõe o cálice sobre o corporal e diz): Haec quotiescumque feceritis, in mei memoriam facietis.
(15) Mortem tuam annuntiámus, Dómine, et tuam resurrectiónem confitémur, donec vénias.
(16) Breve exame crítico... op. cit.
(17) Idem.


Glossário

Herético - Quem se opõe à verdade revelada por Deus e proposta autenticamente pelos Pais da Igreja.
Gnose - Conhecimento. Historicamente este termo, à partir do 2o século se confundiu com o seguinte:
Gnosticismo - Orientamento filosófico-religioso segundo o qual é possível chegar por via racional e iniciação ao conhecimento superior dos profundos motivos religiosos especialmente do Cristianismo.
Cisma - Separação da Igreja, rejeitando sua doutrina e dogmas, com a adesão a outra igreja autônoma.
Sincretismo - Propriamente "confederação ao modo cretense". Fusão de elementos culturais e doutrinais de várias religiões, mesmo em modo incoerente.
Teosofia - Conhecimento (Sofia) de Deus (Théos); sistema sincrético com diversas religiões. Contacto direto com os espíritos superiores.
Antroposofia - Variação da teosofia ideada por Rudolf Steiner para incluir o cristianismo detestado pela teosofia de Mme. Blavatsky. Inspirou o teatro rapsódico ao qual participou o jovem Karol Wojtyla. Sua sede é o templo do Goetheanum em Dornach, Suíça.

Publicado na Suíça por Ad maiorem Dei gloriam

Edição fora do comércio

Maçonaria e a Reforma Litúrgica Novo Ordo Missae



Revista 30 Dias de Junho de 1992.

Dossiê Sobre a Reforma Litúrgica, ideallizada e Patrocinada pela Maçonaria e levada a cabo por seus perfidos membros.






Vale a pena lembrar a Nota 1 da primeira parte do Artigo O desaparecimento da Igreja Católica - Parte I
Já em função no tempo de João XXIII, Bugnini e suas reformas encontraram a oposição do presidente da Comissão para a Liturgia, cardeal Gaetano Cicognani. Reclamou disso a João XXIII que, chamando seu secretário de estado, cardeal Amleto Cicognani, irmão de Gaetano, ordenou-lhe que não voltasse à sua presença sem o documento de aprovação das mudanças assinado. Este impôs ao irmão mais velho a "vontade do papa" e obteve a assinatura contra consciência do velho Cardeal, que angustiado morreu 4 dias depois. Foi assim que o exame se concluiu com a completa devastação da Santa Missa.
E este resultado é a prova irrefutável do que na verdade mirava o decreto conciliar "Sacrosanctum Conciliam", hipocritamente oculto no verbo "optat" com o qual esse impõe, não a revisão, que era sem motivo, desnecessária e absurda, do Rito Romano que depois de 399 anos de plena e legítima eficácia demonstrara seu poder espiritual, mas a sua pura e simples destruição através do outro "rito" chamado também "romano".



 
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